Mamede e Ovett
29/07/1976 - Jogos Olímpicos Montreal 1976.
1500 metros - 2.ª eliminatória: 1. Steve Ovett (Grã-Bretanha), 3:37,89 (recorde pessoal); 2 Thomas Wessinghage (Alemanha Ocidental), 3:37,93; 3. Fernando Mamede (Portugal) 3:37,98 (recorde nacional); 4. Herman Mignon (Bélgica), 3:38,32.
Fernando Mamede a afirmar-se aqui como um excelente corredor de 1500 metros ele que participou na estafeta olímpica de 4x400 em Munique - Fernando Silva – Alberto Matos – José Carvalho – Fernando Mamede - e chegou a recordista mundial de 10.000 metros... 12 anos depois.
Steve Ovett foi um excelente corredor nos escalões jovens. Participou em Montreal nos seus primeiros jogos olímpicos com 20 anos tendo sido 5.º nos 800 metros para chegar ao ouro na mesma distância quatro anos depois em Moscovo 1980.
PS: Todos eles, na foto, acabaram por não conseguir apurar-se para a final que consagrou o neozelandês John Walker com o ouro olímpico.
PS2: na primeira eliminatória Helder Jesus, que vira a ser recordista nacional dos 1500 m em 1980, assegurava o apuramento para a meia final.
1500 metros - 2.ª eliminatória: 1. Steve Ovett (Grã-Bretanha), 3:37,89 (recorde pessoal); 2 Thomas Wessinghage (Alemanha Ocidental), 3:37,93; 3. Fernando Mamede (Portugal) 3:37,98 (recorde nacional); 4. Herman Mignon (Bélgica), 3:38,32.
Fernando Mamede a afirmar-se aqui como um excelente corredor de 1500 metros ele que participou na estafeta olímpica de 4x400 em Munique - Fernando Silva – Alberto Matos – José Carvalho – Fernando Mamede - e chegou a recordista mundial de 10.000 metros... 12 anos depois.
Steve Ovett foi um excelente corredor nos escalões jovens. Participou em Montreal nos seus primeiros jogos olímpicos com 20 anos tendo sido 5.º nos 800 metros para chegar ao ouro na mesma distância quatro anos depois em Moscovo 1980.
PS: Todos eles, na foto, acabaram por não conseguir apurar-se para a final que consagrou o neozelandês John Walker com o ouro olímpico.
PS2: na primeira eliminatória Helder Jesus, que vira a ser recordista nacional dos 1500 m em 1980, assegurava o apuramento para a meia final.
Mundial Polo Aquático Sub 20 feminino Coimbra 2023 - Seleção EUA. foto: Luís Filipe Nunes/FPN - 10/09/2023
Os masters, os veteranos e os velhos
No tempo em que eu corria não existiam “masters” no atletismo. Nós, os jovens de 16, 17, 18 anos, chamávamos-lhe veteranos ou… “os velhos”. Ser veterano nos anos 80 era para nós, ser mesmo “muito velho” e ao mesmo tempo “maluco” pela corrida. A verdade é que, nas nossas cabeças, ter mais de 40 anos era ser… muito velho.
Entre esses “velhos malucos da corrida”, com quem partilhávamos os balneários do Estádio Nacional, havia um que se destacava: treinava todos os dias, fazia treinos específicos, tinha um plano de treino, tinha objetivos, participava nas mais importantes provas nacionais de pista, estrada e crosse. Para além disso, era um dos velhos que melhor se equipava. Tinha os melhores sapatos. Os melhores fatos de treino, calções, camisolas de marcas que ainda não havia em Portugal. Pouco depois percebi que assinava as melhores revistas estrangeiras da especialidade, gravava em VHS os grandes campeonatos. Conhecia como ninguém os grandes campeões, sabias as melhores marcas nacionais e internacionais. Era mesmo um “grande maluco” pelo atletismo e pela corrida. Nessa altura não teria mais de 40 anos. Mas para mim era já um veterano. Rapidamente ficamos amigos.
Partilhávamos opiniões, ideias, experiências. O que eu não sabia é que tinha sido um bom nadador do Sport Algés e Dafundo nos seus tempos de juventude. Modalidade que praticara nos seus 20 anos, dedicando-se uns anos depois à corrida. A vida permitiu-nos dar muitas voltas às pistas, e fazer muitas piscinas. Eu, há muito que deixei de competir, nunca quis ser veterano ou master. Passado uns anos e para minha surpresa, o meu amigo Alexandre Gaspar deixou atletismo, as corridas de pista, corta-mato e estrada e … regressou, depois dos 60, à sua natação e ao seu Algés e Dafundo de juventude. Foi no Campeonato Open Masters de Verão 2023, que decorreu em São João da Madeira na última fim de semana, que mais uma vez nos reencontramos e falamos de natação e … atletismo.
PS: Outros veteranos do atletismo “migraram” para a natação masters, como são os casos de Amilcar Ribeiral e Carlos Porto. Por seu lado, o veterano José Manuel Conceição trocou a natação pelo atletismo e quanto muito faz umas incursões no ciclismo.
15/07/2023
Entre esses “velhos malucos da corrida”, com quem partilhávamos os balneários do Estádio Nacional, havia um que se destacava: treinava todos os dias, fazia treinos específicos, tinha um plano de treino, tinha objetivos, participava nas mais importantes provas nacionais de pista, estrada e crosse. Para além disso, era um dos velhos que melhor se equipava. Tinha os melhores sapatos. Os melhores fatos de treino, calções, camisolas de marcas que ainda não havia em Portugal. Pouco depois percebi que assinava as melhores revistas estrangeiras da especialidade, gravava em VHS os grandes campeonatos. Conhecia como ninguém os grandes campeões, sabias as melhores marcas nacionais e internacionais. Era mesmo um “grande maluco” pelo atletismo e pela corrida. Nessa altura não teria mais de 40 anos. Mas para mim era já um veterano. Rapidamente ficamos amigos.
Partilhávamos opiniões, ideias, experiências. O que eu não sabia é que tinha sido um bom nadador do Sport Algés e Dafundo nos seus tempos de juventude. Modalidade que praticara nos seus 20 anos, dedicando-se uns anos depois à corrida. A vida permitiu-nos dar muitas voltas às pistas, e fazer muitas piscinas. Eu, há muito que deixei de competir, nunca quis ser veterano ou master. Passado uns anos e para minha surpresa, o meu amigo Alexandre Gaspar deixou atletismo, as corridas de pista, corta-mato e estrada e … regressou, depois dos 60, à sua natação e ao seu Algés e Dafundo de juventude. Foi no Campeonato Open Masters de Verão 2023, que decorreu em São João da Madeira na última fim de semana, que mais uma vez nos reencontramos e falamos de natação e … atletismo.
PS: Outros veteranos do atletismo “migraram” para a natação masters, como são os casos de Amilcar Ribeiral e Carlos Porto. Por seu lado, o veterano José Manuel Conceição trocou a natação pelo atletismo e quanto muito faz umas incursões no ciclismo.
15/07/2023
José Pinto Gomes é Bi-Campeão do Mundo de Veteranos M8 -66kg em 2022
Malaika Mihambo. Depois de conquistar títulos europeus sub-20 e sub-23 em 2013 e 2015, conquistou o ouro sénior no europeu em 2018. Seguiu-se o título mundial em Doha em 2019. Depois a alemã conquistou o ouro olímpico em Tóquio e agora, em Eugene, no domingo (24 de julho), a jovem de 28 anos conquistou outro título mundial.
Campeonato do Mundo de Natação Adaptada Madeira 2022
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Europeu de Juniores em Águas Abertas Setúbal 2022
Natação artística - Dueto absoluto Cheila Morais Vieira e Maria Beatriz Da Silva Jorge Gonçalves
10.000 metros Jogos de Montreal 1976. A vitória de Viren e a prata de Lopes a primeira medalha do meio fundo e fundo em Portugal
Seleção nacional de polo aquático 2022
O sucesso é algo muito difícil de se lidar. O falhanço ainda é mais difícil.
Tóquio 2020 - os equipamentos
TÓQUIO 2020 - Gosto muito do equipamentos Joma e trajes Decenio a utilizar pela Missão de Portugal nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
#EquipaPortugal — com Decenio e Joma Sport.
#EquipaPortugal — com Decenio e Joma Sport.
Pedro Soares: "A seleção nacional é uma família onde se permite treinar bem"
Pedro Soares, treinador Seleção Masculina Olímpico, Sénior e Sub 23: "Quanto à preparação em tempo de covid, nós FPJ conseguimos construir um modelo dos mais seguros que existe, completamente blindado ao vírus, toda a gente é testada antes de cada estágio. Tem tido um sucesso enorme, desde junho até agora. Este vírus obrigou a juntarmo-nos todos. A seleção nacional é uma família, é o clube onde se permite trabalhar bem e o resultado tem sido excelente. Os atletas estão a habituar-se ao que é o modelo do alto rendimento. O que é preciso trabalhar para chegar aos grandes resultados. Podem viver, conviver e treinar no mesmo tapete de atletas de grande nível. Tem sido muito bom vê-los crescer, evoluir. Por isso também será a grande expectativa ver os mais novos a competir.” 18/02/2021
Ladies Cross Country run
England defeats France in international cross country at Selsdon . English women cross country runners defeated a rench side , at an international cross country match held at Selsdon , Surrey . Miss G Lunn ( Britain ) of the Birchfield Harriers , Britain , with Mlle Hedouin , of France second , after the race at Selsdon . 19 March 1932.
Congratulations for the winner. Doris Butterfield , the winner , being kissed by the runners - up after the Middlesex Ladies Cross Country run near Pinner . 13 January 1934.
Congratulations for the winner. Doris Butterfield , the winner , being kissed by the runners - up after the Middlesex Ladies Cross Country run near Pinner . 13 January 1934.
Ao correr do Jamor
18/03/2020
Centro Interpretativo do Jamor
Para que a história deste espaço possa ser contada e entendida ao longo de todos estes anos, o Instituto Português do Desporto e da Juventude, através do seu Museu Nacional do Desporto, desenvolveu o projeto do Centro Interpretativo do Jamor no qual se poderá acompanhar a transformação, ao longo destes 75 anos, deste espaço, nas diferentes vertentes: desportiva, social, cultural, ambiental e paisagística, permitindo hoje a apresentação de uma narrativa de elevado valor. O Centro de interpretativo do Jamor está localizado no Complexo das Piscinas do Centro Desportivo Nacional do Jamor (CDNJ), e pode ser visitado, de forma gratuita.
FONTE: IPDJ
FONTE: IPDJ
NATAÇÃO - Campeonato Nacional de Juniores e Seniores em Felgueiras. Quarteto do Algés e Dafundo recordista dos 4x50 estilos.
https://fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=2021
22/12/20019
https://fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=2021
22/12/20019
Moniz Pereira no Museu do Desporto
“Sala Moniz Pereira” no Museu Nacional do Desporto (Palácio Foz, Pç. dos Restauradores - Lisboa). É nesta sala que estão parte dos objetos memória do Prof. Moniz Pereira.
Era aqui que, de modo sistemático, guardava documentos, parte dos livros, cadernos de apontamentos, pautas musicais, diplomas variados, objetos diversos, medalhas e pinos, cartões de múltipla pertença e, ainda, os álbuns fotográficos nos quais regista momentos diferentes da sua vida por inteiro.
É nesta sala que são feitas muitas das «histórias de vida» e reportagens o que faz com que o espaço seja de imediato reconhecido, nomeadamente para os muitos que com ele se cruzaram ou que com ele trabalharam. Dentro da sala, basta um olhar em volta para se reconhecer que A SORTE DÁ MUITO TRABALHO - máxima utilizada pelo Professor para descrever a sua própria vida.
É na arrumação do espaço, nas gavetas organizadas por Olimpíadas e por Campeonatos Internacionais que damos conta das qualidades que explicam o caráter de uma obra multifacetada centrada no desporto.
O Instituto Português do Desporto e Juventude inaugurou a exposição dia 6 de março de 2018
FONTE: IPDJ
Era aqui que, de modo sistemático, guardava documentos, parte dos livros, cadernos de apontamentos, pautas musicais, diplomas variados, objetos diversos, medalhas e pinos, cartões de múltipla pertença e, ainda, os álbuns fotográficos nos quais regista momentos diferentes da sua vida por inteiro.
É nesta sala que são feitas muitas das «histórias de vida» e reportagens o que faz com que o espaço seja de imediato reconhecido, nomeadamente para os muitos que com ele se cruzaram ou que com ele trabalharam. Dentro da sala, basta um olhar em volta para se reconhecer que A SORTE DÁ MUITO TRABALHO - máxima utilizada pelo Professor para descrever a sua própria vida.
É na arrumação do espaço, nas gavetas organizadas por Olimpíadas e por Campeonatos Internacionais que damos conta das qualidades que explicam o caráter de uma obra multifacetada centrada no desporto.
O Instituto Português do Desporto e Juventude inaugurou a exposição dia 6 de março de 2018
FONTE: IPDJ
"Muitas vezes acordo de manhã e penso que ainda tenho vinte anos e com isso vou à luta todos os dias." João Vieira conquistou a medalha de prata dos 50 km marcha nos Campeonato do Mundo de atletismo, que se estão a disputar em Doha. Este é o melhor resultado da carreira do marchador algarvio que, aos 43 ano, consegue a proeza de ser o mais velho atleta a ganhar uma medalha em Mundiais de atletismo. https://www.tsf.pt/desporto/joao-vieira-acordou-com-20-anos-e-chegou-a-medalha-de-prata--11350783.html
NATAÇÃO - Europeu Glasgow 2019 - Diana Durães na final com recorde nacional
https://fpnatacao.pt/index.php
04/12/2019
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04/12/2019
Como surge o judo? Aqui na Damaia. Eu ficava a jogar à bola com uns colegas ao pé da escola, depois quando ia para casa, ia ver a aula de judo, espreitava pela janela, porque sabia que ia aprender um bocado para brincar com os meus colegas no dia seguinte, na escola. Os rapazes gostam de fazer aquelas brincadeiras das lutas nos intervalos, então eu copiava algumas coisas que via. Entretanto, o treinador que era o Pedro Soares, via-me ali todos os dias e um dia pergunta-me se não quero experimentar. Pedi autorização à minha mãe. Ela deixou e pronto, desde aí comecei a gostar de judo.
Jorge Fonseca é o primeiro português campeão mundial de judo. 30/08/2019. https://tribunaexpresso.pt/entrevistas-tribuna/2019-09-20-Tive-a-sorte-de-ter-o-Dr.-Passarinho-que-me-disse-Ouve-la-o-preto-vais-superar-o-cancro-e-seras-o-maior.-Era-o-que-precisava-ouvir
Jorge Fonseca é o primeiro português campeão mundial de judo. 30/08/2019. https://tribunaexpresso.pt/entrevistas-tribuna/2019-09-20-Tive-a-sorte-de-ter-o-Dr.-Passarinho-que-me-disse-Ouve-la-o-preto-vais-superar-o-cancro-e-seras-o-maior.-Era-o-que-precisava-ouvir
ATLETISMO. A great night on the Nike Track last night. (a lembrar as Noites Quentes da Maia) IS THIS REAL LIFE?!? em RossRunning
Natação artística - Dueto nacional Mundial Coreia 2019 . 10/07/2019
10/07/22019 - Jamor - running woman
Portugal obteve resultados históricos no Open de Espanha – Trofeu Infantas de Espanha do Dueto Nacional Absoluto de Natação Artística no FINA Artistic Swimming World Series 2019 31 May - 2 Jun 2019 Barcelona, Espanha.
Ler mais: https://fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=1592
Ler mais: https://fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=1592
Carlos Lopes: "Claro que há hoje jovens com qualidade para atingir resultados de bom nível no atletismo. Saibam eles, e os seus treinadores, desenvolver um treino de qualidade com tempo e paciência."
Foto: Carlos Lopes e Teresa Lopes, durante um treino, no Estádio de Alvalade, 8-02-77.
Foto: Carlos Lopes e Teresa Lopes, durante um treino, no Estádio de Alvalade, 8-02-77.
ÁGUAS ABERTAS - Campeonato Nacional 10Km, 7.5Km, 5Km e 1,5Km.
Portimão - Zona Desportiva Praia da Rocha. 20 maio 2019
Portimão - Zona Desportiva Praia da Rocha. 20 maio 2019
Os atletas e a família do Jamor. Nuno Delgado, medalha de bronze em Sydney 2000, homenageou ontem, durante o almoço com os atletas, a sua passagem pelo Centro de Alto Rendimento do Jamor. Os funcionários dessa instituição foram a sua família, naquele período da sua carreira, com destaque para uma 'figura da casa' Jójó – Jorge Miranda.
Na foto: o judoca com Jójó, Vítor Pataco, presidente do IPDJ, e o coordenador do Centro de Alto Rendimento do Jamor, José Serrador.
Na foto: o judoca com Jójó, Vítor Pataco, presidente do IPDJ, e o coordenador do Centro de Alto Rendimento do Jamor, José Serrador.
Quando as memórias de infância se misturam, por momentos, no cheio da madeira, na luz, na marcação do espaço, todas concentradas como um nó na garganta.
foto: Esteiros Jamor.
foto: Esteiros Jamor.
"I don't train to absorb the pain, I train to break the pain."
Happy 67th birthday to Henry Rono!
The peak of Rono's running career was the 1978 season. In a span of only 81 days, he broke four world records: the 10,000 meters (27:22.5), the 5,000 meters (13:08.4), the 3,000 meters steeplechase (8:05.4), and the 3,000 meters (7:32.1); an achievement unparalleled in the history of distance running. He lowered the 10,000 meter record by almost 8 seconds, the 5,000 by 4.5, the steeplechase by 2.6, and the 3,000 by a full three seconds.
"It is better, I think, to begin easily and get your running to be smooth and relaxed and then to go faster and faster."
"Many runners worry about who is in the race, or they think about the time they must run to win. I only try to run as fast as I am capable - nothing less."
12/02/2019
The peak of Rono's running career was the 1978 season. In a span of only 81 days, he broke four world records: the 10,000 meters (27:22.5), the 5,000 meters (13:08.4), the 3,000 meters steeplechase (8:05.4), and the 3,000 meters (7:32.1); an achievement unparalleled in the history of distance running. He lowered the 10,000 meter record by almost 8 seconds, the 5,000 by 4.5, the steeplechase by 2.6, and the 3,000 by a full three seconds.
"It is better, I think, to begin easily and get your running to be smooth and relaxed and then to go faster and faster."
"Many runners worry about who is in the race, or they think about the time they must run to win. I only try to run as fast as I am capable - nothing less."
12/02/2019
NATAÇÃO - Mundial China - Ana Catarina Monteiro 6.ª na final dos 200 mariposa com recorde nacional.
LER MAIS: https://fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=1185
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NATAÇÃO
Campeonato Nacional Clubes 2.ª divisão. S. António dos Cavaleiros, 08 e 09 de Dezembro de 2018
foto: Ana Sofia Leite.
https://fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=1166
Campeonato Nacional Clubes 2.ª divisão. S. António dos Cavaleiros, 08 e 09 de Dezembro de 2018
foto: Ana Sofia Leite.
https://fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=1166
A colombiana Caterine Ibarguen e o queniano Eliud Kipchoge foram consagrados como os melhores atletas do ano 2018, na Gala Anual da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), realizada no Mónaco.
A atleta do ano é a colombiana Caterine Ibarguen, de 34 anos, que, não contente com as suas prestações no triplo salto, se virou para o comprimento, com sucesso em ambas as disciplinas, chegando ao final do ano como vencedora de comprimento e triplo da Taça Continental, da Liga Diamante e dos Campeonatos da América Central e Caraíbas. Recordista mundial da maratona (2:01.39 horas) e vencedor das provas de Londres e Berlim, o queniano Eliud Kipchoge reuniu o máximo de votos do público e da família da IAAF. https://www.record.pt/modalidades/atletismo/detalhe/eliud-kipchoge-e-caterine-ibarguen-sao-os-atletas-do-ano-da-iaaf |
No regresso à «ZONA MIXTA» do Jamor.
Foto: José Diogo lidera prova no Estádio Universitário no final dos anos 60.
José Diogo foi um dos mais promissores fundistas nacionais da década de setenta. Campeão nacional de corta mato juniores em 1969, integrou as equipas do Sporting que ganharam os Campeonatos Nacionais de Atletismo das épocas de 1969, 1970 e 1973. Integrando aquela que viria a ser a mais importante geração do meio fundo e fundo nacional, a sua evolução desportiva acabou por ser condicionados pelo serviço militar obrigatório em África. Na época de 1974 fez ainda parte das equipas leoninas que ganharam o Campeonato Nacional de Corta Mato e a Estafeta Cascais Lisboa. No final dos anos 70, com o também sportinguista Morujo Júlio, formaria a secção de atletismo da Associação Desportiva de Oeiras, determinante na evolução de muitos jovens do concelho de Oeiras.
25 de setembro de 2018
Foto: José Diogo lidera prova no Estádio Universitário no final dos anos 60.
José Diogo foi um dos mais promissores fundistas nacionais da década de setenta. Campeão nacional de corta mato juniores em 1969, integrou as equipas do Sporting que ganharam os Campeonatos Nacionais de Atletismo das épocas de 1969, 1970 e 1973. Integrando aquela que viria a ser a mais importante geração do meio fundo e fundo nacional, a sua evolução desportiva acabou por ser condicionados pelo serviço militar obrigatório em África. Na época de 1974 fez ainda parte das equipas leoninas que ganharam o Campeonato Nacional de Corta Mato e a Estafeta Cascais Lisboa. No final dos anos 70, com o também sportinguista Morujo Júlio, formaria a secção de atletismo da Associação Desportiva de Oeiras, determinante na evolução de muitos jovens do concelho de Oeiras.
25 de setembro de 2018
Os nossos campeões
A judoca internacional Paula Saldanha, 7.º lugar nos Jogos Olímpicos de Barcelona'92, prata no Europeu'92, é juíza internacional de judo e integra a Comissão Consultiva de Arbitragem e Ajuizamento Desportivo do COP. Hoje recordamos, nas Piscinas do Funchal onde é directora geral, os anos 80/90 do desporto nacional. FOTO: Paula Saldanha, com Filipa Cavalleri, Sandra Godinho e Pinto Gomes em Barcelona 1992. 8 de setembro 2018 |
POLO AQUÁTICO. Europeu de juniores femininos de Polo Aquático. Women's European Under 19 WPC Funchal 2018.
http://www.fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=686
http://www.fpnatacao.pt/noticia.php?codigo=686
Legendary runners
Sebastian Coe, Steve Cram e Steve Ovett
Na Grã-Bretanha é assim… RossRunning facebook It all seems so long ago now but there was a period when almost every week, so it seemed, the nation would gather around their television sets to watch pictures from Florence, Zurich or Brussels where Seb, Steve or the other Steve were making their latest world record bid. In the space of 19 heady days in 1985, for instance, Steve Cram set new marks for the 1500 m, 2,000 m and one mile. To have one great middle-distance runner could be deemed fortunate, to have three circling the track made us the envy of the sporting world. "I don't think any one of us appreciated the enormity of what we were doing," recalls Cram. "What young people now fail to grasp is how hugely popular athletics was at the time, whereas football was nowhere near as big as it has become since the advent of the Premiership. So we were the back page; initially Steve and Seb, with me following on." https://www.telegraph.co.uk/sport/2319546/Oh-for-the-days-when-Cram-and-co-ruled.html 28 de agosto de 2018 |
NATAÇÃO. Ainda o meu Europeu. Glasgow 2018. Diana Durães.
ATLETISMO. Ainda o meu Europeu... Berlim, 14 de agosto
ALVALADE. Bernardo Manuel, Moniz Pereira, Tavares da Silva e Rafael Marques. Uma foto que representa bem aqueles tempos (para mim): treino, treino, treino (sim, também penso que foi tirada após um treino); disciplina, dedicação, concentração, foco, liderança, compromisso, determinação, objectivos, alegria....e muito, muito mais.
NATAÇÃO ARTÍSTICA. EUROPEU GLASGOW 2018
Moniz Pereira: O treinador e os atletas
Caderneta de cromos do Atletismo (incompleta)
Águas abertas - Taça do Mundo de Setúbal 2018
ATLETISMO. Emil Zátopek e Dana Zátopková nos Jogos Olímpicos de Helsínquia 1952.
1981. Corta Mato dos 10. Benfica no Hipódromo do Estádio Nacional.
"No seu último combate perdeu os sonhos da sua vida. Mas saiu inteiro, pelo seu pé, continuando a sorrir."
Foto - João Miguel Barros Photo-Metragens 2008 22/02 CCB
Foto - João Miguel Barros Photo-Metragens 2008 22/02 CCB
Campeonatos Nacionais de Atletismo; Estádio Nacional; Triplo Salto;Julho 1981. Foto: Pedro Mónica
REMO - Campeonatos Nacionais de Fundo;
Rio Tejo; Algés-Alcântara; Equipa Ferroviários; Março 1986.
José Jorge Leitão que classificação tiveram nesta prova?
Foto: Pedro Mónica
Rio Tejo; Algés-Alcântara; Equipa Ferroviários; Março 1986.
José Jorge Leitão que classificação tiveram nesta prova?
Foto: Pedro Mónica
Manuel Nogueira dominou as corridas de fundo em Portugal entre 1937 e 1943. Atleta do Belenenses entre 1936 e 1940 viria a transferir-se para o Sporting no ano seguinte, numa altura em que o clube de Alvalade "procurava recuperar o domínio do atletismo nacional e de facto viria a ser decisivo para aquele que foi oficialmente o primeiro Campeonato Nacional de Clubes da modalidade, conquistado pelo Sporting, na época de 1941, ao ganhar as corridas dos 5000 e 10.000m.
O fundista, campeão nacional de crosse como júnior em 1936, somou quatro triunfos nessa difícil especialidade do atletismo como sénior entre 1938 e 1941. Neste último ano Manuel Nogueira sagrou-se Campeão Nacional de Corta Mato pelo leões "contribuindo, assim, decisivamente para que o Sporting voltasse a ganhar o Campeonato Nacional dessa especialidade, coisa que já não acontecia desde 1935".
A sua capacidade atlética permitiu-lhe ainda sagrar-se campeão nacional nos 1500 metros (1937 e 1938) distância em que foi recordista de Portugal em 1937; nos 5000 metros (1937/38/39/40/41 e 43) assim como nos 10.000 metros (1939/40/41 e 1943).
Foto: autor desconhecido -
Alguns aspecto interessantes da foto:
- A entrada do funil junto à meta.
- Publicidade - "Conquistador. O melhor papel para tabaco. Mais 40% de folhas que qualquer outra marca".
- "Dextrosport o alimento dos atletas"
O fundista, campeão nacional de crosse como júnior em 1936, somou quatro triunfos nessa difícil especialidade do atletismo como sénior entre 1938 e 1941. Neste último ano Manuel Nogueira sagrou-se Campeão Nacional de Corta Mato pelo leões "contribuindo, assim, decisivamente para que o Sporting voltasse a ganhar o Campeonato Nacional dessa especialidade, coisa que já não acontecia desde 1935".
A sua capacidade atlética permitiu-lhe ainda sagrar-se campeão nacional nos 1500 metros (1937 e 1938) distância em que foi recordista de Portugal em 1937; nos 5000 metros (1937/38/39/40/41 e 43) assim como nos 10.000 metros (1939/40/41 e 1943).
Foto: autor desconhecido -
Alguns aspecto interessantes da foto:
- A entrada do funil junto à meta.
- Publicidade - "Conquistador. O melhor papel para tabaco. Mais 40% de folhas que qualquer outra marca".
- "Dextrosport o alimento dos atletas"
Campeonatos de Portugal. Fernando Fernandes e Óscar Santos duas figuras incontornáveis do atletismo português dos anos 70 e 80 do século XX. Aqui nos 3000 metros obstáculos dos Campeonatos de Portugal no Jamor 1978, captados pela objectiva de Pedro Mónica.
Campeonatos de Portugal - Estádio Nacional - Julho 1978: José Sena (21), Fernando Fernandes (?), Manuel Paiva (38), Luís Horta (18), Rafael Marques (...), João Campos (26).
Foto: Pedro Mónica
Foto: Pedro Mónica
GP NATAL 1970. Carlos Lopes (dorsal 09) vence pela segunda vez a clássica prova da capital, competição onde triunfaria por seis vezes.
Estádio Nacional 2017
Ciclo de Comunicações
Centro de Alto Rendimento do Jamor
Tema 2 - Acompanhamento Clínico no CAR-Jamor
FRASES SOLTAS:
"complexidade"
"treino condicionado"
"identificação de factores de risco"
"dados para servir treinadores e atletas"
"a importância da contextualização em termos práticos"
"especificidades individuais"
http://www.fpnatacao.pt/…/1510677986-acompanhamento-clinico…
Foto: Estádio Nacional, década de sessenta, Joaquim Ferreira seguido por Manuel Oliveira.
Centro de Alto Rendimento do Jamor
Tema 2 - Acompanhamento Clínico no CAR-Jamor
FRASES SOLTAS:
"complexidade"
"treino condicionado"
"identificação de factores de risco"
"dados para servir treinadores e atletas"
"a importância da contextualização em termos práticos"
"especificidades individuais"
http://www.fpnatacao.pt/…/1510677986-acompanhamento-clinico…
Foto: Estádio Nacional, década de sessenta, Joaquim Ferreira seguido por Manuel Oliveira.
NATAÇÃO ADAPTADA
Down Syndrome International Swimming Organisation
Europeu DSISO Open Paris 2017
Seleção Nacional.
http://www.fpnatacao.pt/
Down Syndrome International Swimming Organisation
Europeu DSISO Open Paris 2017
Seleção Nacional.
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Miguel Oliveira terceiro classificado no GP de Aragão de Moto2
Como é que disse?
"Na busca da razão que lhe assistia... não ganhou (o que é, como se sabe, muito diferente de ter perdido)!"
foto: Thomas Hoepker Muhammad Ali in gym training. Chicago, Illinois, USA. 1966.
"Na busca da razão que lhe assistia... não ganhou (o que é, como se sabe, muito diferente de ter perdido)!"
foto: Thomas Hoepker Muhammad Ali in gym training. Chicago, Illinois, USA. 1966.
Carlos Capitulo
Ingressou no Benfica em 1979, clube que representou até 1983, altura em que se transferiu para o Académico da Régua.
Em 1985 formou com Elísio Rios e Carlos Lopes, a equipa portuguesa que venceu uma Maratona por estafetas disputada em Milão, e no final desse ano passou a representar o Sporting.
Sob a orientação do Prof. Raimundo Mendes, prometeu a si mesmo que iria tomar juízo, apostando numa presença na Maratona dos Jogos Olímpicos de 1988.
No Sporting começou logo por ganhar a Corrida de São Silvestre da Amadora, derrotando Carlos Lopes que ficou em 2.º lugar e pouco depois fez parte da equipa do Clube que ganhou a Taça dos Campeões Europeus de Corta Mato pela 8.ª vez, classificando-se no 8º lugar.
Ainda nesse ano ganhou o Grande Prémio das Cerejeiras e a Corrida de Foulées de Montmartre em Paris, tendo ainda feito parte da equipa do Sporting que ganhou a Estafeta Cascais-Lisboa.
Faleceu em Dezembro de 1986, vitima de um estúpido acidente de viacção, quando tinha apenas 28 anos de idade.
Ler mais em:
http://www.forumscp.com/wiki/index.php…
Foto: GP de Natal 1979 prova que Capitulo venceu em 1982 e 1985.
Ingressou no Benfica em 1979, clube que representou até 1983, altura em que se transferiu para o Académico da Régua.
Em 1985 formou com Elísio Rios e Carlos Lopes, a equipa portuguesa que venceu uma Maratona por estafetas disputada em Milão, e no final desse ano passou a representar o Sporting.
Sob a orientação do Prof. Raimundo Mendes, prometeu a si mesmo que iria tomar juízo, apostando numa presença na Maratona dos Jogos Olímpicos de 1988.
No Sporting começou logo por ganhar a Corrida de São Silvestre da Amadora, derrotando Carlos Lopes que ficou em 2.º lugar e pouco depois fez parte da equipa do Clube que ganhou a Taça dos Campeões Europeus de Corta Mato pela 8.ª vez, classificando-se no 8º lugar.
Ainda nesse ano ganhou o Grande Prémio das Cerejeiras e a Corrida de Foulées de Montmartre em Paris, tendo ainda feito parte da equipa do Sporting que ganhou a Estafeta Cascais-Lisboa.
Faleceu em Dezembro de 1986, vitima de um estúpido acidente de viacção, quando tinha apenas 28 anos de idade.
Ler mais em:
http://www.forumscp.com/wiki/index.php…
Foto: GP de Natal 1979 prova que Capitulo venceu em 1982 e 1985.
POLO AQUÁTICO
Supertaça Carlos Meinêdo
Piscina Municipal de Felgueiras
http://www.fpnatacao.pt/…/1506189210-fluvial-soma-vitorias-…
https://www.facebook.com/pg/fpnatacao1930/photos/?tab=album&album_id=1235899046555569
Fotos : LF Nunes
25 de setembro de 2017
Supertaça Carlos Meinêdo
Piscina Municipal de Felgueiras
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https://www.facebook.com/pg/fpnatacao1930/photos/?tab=album&album_id=1235899046555569
Fotos : LF Nunes
25 de setembro de 2017
IMAGENS SÍNCRONIZADAS CAPTURADAS NAS PISCINAS SOVIÉTICAS PELA FOTÓGRAFA MARIA SVARBOVA
João Campos/1.º medalhado de ouro num Mundial de Pista Coberta
João Campos nasceu em 22 de Setembro de 1958, em Paderne, Albufeira. Representou o Liceu de Faro (1973 a 1975), Sporting CP (1976 a 1979), SL Benfica (1980 a 1989) e o Maratona CP (1990 a 1993).
Foi um dos grandes fundistas portugueses da década de oitenta mas como vários outros, algo ofuscado pela classe mundial de Carlos Lopes, Fernando Mamede e António Leitão. Aos 16 anos, sagrou-se campeão nacional dos 1.500 metros como atleta do Liceu de Faro. Ingressou depois no Sporting mas foi já como atleta do Benfica que chegou aos Jogos Olímpicos de Moscovo’1980 e Los Angeles’1984 e ao título mundial de 3.000 metros em pista coberta. João Campos era o mais velho de um grupo de jovens do Liceu de Faro, que também incluiu Luís Horta e Humberto Sequeira, então treinados por um colega mais velho, António Campos, que continuou a orientá-los, depois, nos dois grandes clubes de Lisboa. Iniciou-se no atletismo aos 13 anos (o treinador tinha 15!), revelou-se aos 16, correndo então os 1.500 metros em 3.51,6. Foi recordista nacional júnior e atleta olímpico aos 21 anos. A sua evolução não foi, no entanto, tão rápida como o esperado. Durante vários anos, foi dos melhores especialistas nacionais do meio-fundo curto mas o seu grande momento só chegaria em 1985, ao ganhar a medalha de ouro nos 3.000 metros dos I Jogos Mundiais de Pista Coberta, em Paris. No ano seguinte, ganharia a medalha de bronze no Europeu de Pista Coberta em Madrid’ 1986.. Foram os principais feitos de uma carreira que se prolongou por mais alguns anos. Mais informação em: https://revistaatletismo.com/22-de-setembro-aniversario-de-joao-campos1o-medalhado-de-ouro-num-mundial-de-pista-coberta/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook |
Conceição Moura
Há dias, no Jamor, recordamos algumas daquelas que foram as atletas mais marcantes do atletismo na década de setenta e oitenta do século passado. Entre os nomes falados, houve um que surgiu de imediato na memória de António José, o funcionário do E.N. que mais sabe de atletismo: Conceição Moura. Hoje muito esquecida na modalidade, Conceição Moura foi uma das precursoras do meio fundo nacional. Recordista nacional de 400 e 800, 1500 metros e 4x400 metros, era uma das mais carismáticas atletas do principio dos anos 80. Nascida em Coimbra, representou o Santa Clara, Sporting, Benfica e AC Mocidade. Foto: Jamor, 1976. Encontro Portugal - Espanha em promessas. Conceição Moura vencedora de 400 e 800 metros. PS: este crédito da foto deixa-me duvidas. |
Campeonatos Nacionais de Infantis Loulé 2017. Foto: Luís Filipe Nunes
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NATAÇÃO SINCRONIZADA
Taça COMEN - Mealhada 2017
Seleção Nacional.
Treinadora Sandra Montes: "A atitude é a base de tudo."
Taça COMEN - Mealhada 2017
Seleção Nacional.
Treinadora Sandra Montes: "A atitude é a base de tudo."
Mundial de Natação Sincronizada Budapeste 2017
Mundial de Budapeste 10 km Águas Abertas
Francisco Lázaro (1888-1912). Hoje completam-se os 105 anos da morte de Francisco Lázaro que, a 14 de Julho de 1912, colapsou na Corrida da Maratona nos Jogos Olímpicos de Estocolmo (1912). Lázaro, que, num atroz sofrimento, acabaria por falecer no dia seguinte ao da corrida, foi a primeira morte resultante de uma participação nos Jogos Olímpicos da era moderna. 15 de julho de 2017.
"As razões apresentadas pelos jornais para a morte de Francisco Lázaro foram múltiplas: insolação, estricnina, colapso cardíaco… meningite e, até, problemas intestinais. As explicações mais ou menos oficiais diziam que Lázaro morreu porque se ensebou e foi vítima de um golpe de sol. Sobretudo estas últimas, as oficiais, não nos convencem, na medida em que se limitam a atirar para cima do atleta a total responsabilidade pela sua morte para, depois, todos ficarem de consciência tranquila. Assim, no presente ensaio partimos da assunção de Ortega y Gasset quando nos diz que eu sou eu e a minha circunstância e se não a salvo, não me salvo a mim mesmo".
de GUSTAVO PIRES. FRANCISCO LÁZARO O HOMEM DA MARATONA
"As razões apresentadas pelos jornais para a morte de Francisco Lázaro foram múltiplas: insolação, estricnina, colapso cardíaco… meningite e, até, problemas intestinais. As explicações mais ou menos oficiais diziam que Lázaro morreu porque se ensebou e foi vítima de um golpe de sol. Sobretudo estas últimas, as oficiais, não nos convencem, na medida em que se limitam a atirar para cima do atleta a total responsabilidade pela sua morte para, depois, todos ficarem de consciência tranquila. Assim, no presente ensaio partimos da assunção de Ortega y Gasset quando nos diz que eu sou eu e a minha circunstância e se não a salvo, não me salvo a mim mesmo".
de GUSTAVO PIRES. FRANCISCO LÁZARO O HOMEM DA MARATONA
Estafeta Cascais Lisboa 1934. Vendedores de Jornais: Amadeu Silva, Ernesto Silva, Francisco Carvalho, António Fonseca, Adelino Tavares.
Moniz Pereira: "Quando comecei, reparei que os treinos eram bons. A quantidade é que era insuficiente. Toda a gente tinha de treinar de manhã e à tarde. Conseguiu-se na minha altura e depois nunca mais. Vou dar-lhe um exemplo: a certa altura houve o Clube dos Vendedores de Jornais. Eles não iam treinar à pista, porque de manhã iam buscar os jornais ao Bairro Alto, depois uns iam ver quem chegava primeiro ao Cais do Sodré, outros ao Campo Grande... Só nisso já treinavam. E à tarde era a mesma coisa, porque havia os vespertinos. Não fazia o treino de qualidade, na pista, mas faziam a quantidade. Faziam pelo menos dez a 15 quilómetros por dia e isso foi de tal maneira bom que uma vez ganharam ao Sporting e ao Benfica na estafeta Cascais-Lisboa. A quantidade vencia a qualidade." http://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/imprimir/moniz-pereira-eu-derrotei-os-impossiveis
Moniz Pereira: "Quando comecei, reparei que os treinos eram bons. A quantidade é que era insuficiente. Toda a gente tinha de treinar de manhã e à tarde. Conseguiu-se na minha altura e depois nunca mais. Vou dar-lhe um exemplo: a certa altura houve o Clube dos Vendedores de Jornais. Eles não iam treinar à pista, porque de manhã iam buscar os jornais ao Bairro Alto, depois uns iam ver quem chegava primeiro ao Cais do Sodré, outros ao Campo Grande... Só nisso já treinavam. E à tarde era a mesma coisa, porque havia os vespertinos. Não fazia o treino de qualidade, na pista, mas faziam a quantidade. Faziam pelo menos dez a 15 quilómetros por dia e isso foi de tal maneira bom que uma vez ganharam ao Sporting e ao Benfica na estafeta Cascais-Lisboa. A quantidade vencia a qualidade." http://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/imprimir/moniz-pereira-eu-derrotei-os-impossiveis
Jamor. 110 metros barreiras José Carvalho e Antonio Vermelhudo. Esta é uma daquelas grandes fotos que não precisa de legenda.
Foto: Pedro Mónica
Foto: Pedro Mónica
Quando a contradição entre a arrogância e a humildade é o melhor que há em António Lobo Antunes:
“Não me é fácil viver comigo. Parece que estou sempre em guerra civil” 19.02.2017 Expresso. Ainda lhe passa pela cabeça fazer um livro sobre boxe... Às vezes passa-me. Gostava muito de boxe. Jogava boxe. A sério? A sério não. Se levasse um murro deles... Treinava! O boxe é muito bonito. Era uma brincadeira. O meu pai organizava combates de boxe entre nós [irmãos] na casa de banho, com a porta fechada à chave para a minha mãe não entrar... Éramos miúdos. O meu pai dava-nos umas luvas e tinha um despertador para marcar os rounds. Ainda vi jogar o Belarmino. Isso do boxe era uma brincadeira. Eu não era nada de especial, mas não era mau. Joguei hóquei mais a sério, e futebol, quando era miúdo, porque o meu pai tinha sido internacional pelo Benfica, na modalidade de hóquei em patins. http://expresso.sapo.pt/cultura/2017-02-19-Antonio-Lobo-Antunes-Nao-me-e-facil-viver-comigo.-Parece-que-estou-sempre-em-guerra-civil |
College (James W. Horne, 1927). buster keaton athletics
https://www.youtube.com/watch?v=G4AIoMC3XYk
https://www.youtube.com/watch?v=G4AIoMC3XYk
Foto: Running Shoe, 1860–65. Northampton Museums and Art Gallery
Maratona de Hamburgo
Jéssica Augusto: "Feliz por ter vencido pela primeira vez uma maratona! A maratona de Hamburgo ficará marcada para sempre na minha carreira. Foi uma superação contra as adversidades do tempo." 24 de abril de 2017
Jéssica Augusto: "Feliz por ter vencido pela primeira vez uma maratona! A maratona de Hamburgo ficará marcada para sempre na minha carreira. Foi uma superação contra as adversidades do tempo." 24 de abril de 2017
Campeonatos Nacionais de Inverno de Natação Adaptada 2017 na Mealhada. Ainda estou sem palavras. Mas David Gorgulho já disse tudo sobre este momento que a todos nos marcou profundamente: "Um dos momentos mais emocionantes que vivi dentro de uma piscina. Esta nadadora chama-se Cristiana Neto, tem 20 anos e é cega. Pratica Natação Adaptada no ADADA (Porto). Prova de 100 metros Costas. Foi um momento incrível. Uma das atletas (do mesmo clube) que já tinha terminado, veio ajudar a Cristiana, para a encaminhar no sentido certo. Grandes lições de vida neste Campeonato Nacional de Inverno de Natação Adaptada." Foto: Luis Filipe Nunes
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ESTÁDIO NACIONAL
Hoje, 10 de junho de 2017, 73.º aniversário do Complexo Nacional Desportivo do Jamor. Foto: Taça Fernando Amado 1980
Hoje, 10 de junho de 2017, 73.º aniversário do Complexo Nacional Desportivo do Jamor. Foto: Taça Fernando Amado 1980
Constituição da República Portuguesa
Artigo 79.º
Cultura física e desporto
1. Todos têm direito à cultura física e ao desporto.
2. Incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas e as associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto.
Artigo 21.º
Direito de resistência
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.
____
Victoria Kaminskaya. Fase de qualificação do Campeonato Nacional de Clubes da 4.ª divisão que decorre em Ponte Sor.
Foto: Luis Filipe Nunes
Artigo 79.º
Cultura física e desporto
1. Todos têm direito à cultura física e ao desporto.
2. Incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas e as associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto.
Artigo 21.º
Direito de resistência
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.
____
Victoria Kaminskaya. Fase de qualificação do Campeonato Nacional de Clubes da 4.ª divisão que decorre em Ponte Sor.
Foto: Luis Filipe Nunes
NATAÇÃO
Campeonatos Nacionais de Juvenis, Juniores e Absolutos - Coimbra 2017. 31 de março.
Campeonatos Nacionais de Juvenis, Juniores e Absolutos - Coimbra 2017. 31 de março.
Um dos ídolos da minha juventude
John Walker wins the Olympic 1500m gold at Montreal 1976
Walker bateu o recorde mundial da milha em 12 de agosto de 1975, em Gotemburgo, Suécia, sendo o primeiro atleta no mundo a correr a distância em menos de 3m50s (3m49s4). Foi ainda o primeiro atleta no mundo a correr 100 vezes a milha em menos de 4 minutos. https://www.youtube.com/watch?v=Xq2rb7TMx14
John Walker wins the Olympic 1500m gold at Montreal 1976
Walker bateu o recorde mundial da milha em 12 de agosto de 1975, em Gotemburgo, Suécia, sendo o primeiro atleta no mundo a correr a distância em menos de 3m50s (3m49s4). Foi ainda o primeiro atleta no mundo a correr 100 vezes a milha em menos de 4 minutos. https://www.youtube.com/watch?v=Xq2rb7TMx14
Arons de Carvalho e a Estatística no Atletismo
Recebi (19 abril 2017) um email de Arons de Carvalho que partilho:
"Acabei de publicar no meu site www.atletismo-estatistica.pt as listas completas de campeões nacionais dos escalões jovens: sub'23, juniores (desde 1930, ano em que começaram), aspirantes/juvenis (desde 1950), cadetes/iniciados, e até os antigos principiantes.
Muitos de vocês têm lá o nome. É só questão de procurarem em Campeonatos de Portugal (individuais) e depois ar livre ou pista coberta, consoante os casos, e os escalão respetivo. Divirtam-se!"
Foto: Campeonato Nacional de Cross, nos terrenos do Lumiar, em Lisboa, o campeão nacional de juniores, Joaquim Correia, do Benfica, 17-03-1935
Recebi (19 abril 2017) um email de Arons de Carvalho que partilho:
"Acabei de publicar no meu site www.atletismo-estatistica.pt as listas completas de campeões nacionais dos escalões jovens: sub'23, juniores (desde 1930, ano em que começaram), aspirantes/juvenis (desde 1950), cadetes/iniciados, e até os antigos principiantes.
Muitos de vocês têm lá o nome. É só questão de procurarem em Campeonatos de Portugal (individuais) e depois ar livre ou pista coberta, consoante os casos, e os escalão respetivo. Divirtam-se!"
Foto: Campeonato Nacional de Cross, nos terrenos do Lumiar, em Lisboa, o campeão nacional de juniores, Joaquim Correia, do Benfica, 17-03-1935
Sporting - Benfica
Alguns dos meus heróis: Armando Aldegalega, Vasco Pereira, Augusto Martins, José Diogo, Bernardo Manuel. Jamor 1977.
Há aqui duas razões para a publicação desta foto. 1. porque encontrei o José Diogo no Jamor, uma pessoa de quem gosto muito. Um atleta maravilhoso de uma geração fantástica. Graças a ele - que se intitula modestamente "a lebre" de Lopes e Mamede - também, pratiquei atletismo. Esta é mais uma forma de recordar todos aqueles excelentes atletas, como estes que estão na foto, um pouco esquecidos, e que nos fizeram sonhar, a nós, que os seguimos, numa geração mais nova. São referências, como atletas mas também como pessoas.
2. porque a foto é representativa de uma certa ideia de atletismo, de desporto, que eu sempre defendi: independentemente das cores das camisolas, das rivalidades pessoais e clubísticas, da vontade de vencer ao limite, a amizade existia. Hoje, com esta 'guerra' entre Sporting e Benfica, promovida por dirigentes, infelizmente, vejo com dificuldade uma foto tirada com atletas do Sporting e Benfica após uma competição. 18/10/2016
Há aqui duas razões para a publicação desta foto. 1. porque encontrei o José Diogo no Jamor, uma pessoa de quem gosto muito. Um atleta maravilhoso de uma geração fantástica. Graças a ele - que se intitula modestamente "a lebre" de Lopes e Mamede - também, pratiquei atletismo. Esta é mais uma forma de recordar todos aqueles excelentes atletas, como estes que estão na foto, um pouco esquecidos, e que nos fizeram sonhar, a nós, que os seguimos, numa geração mais nova. São referências, como atletas mas também como pessoas.
2. porque a foto é representativa de uma certa ideia de atletismo, de desporto, que eu sempre defendi: independentemente das cores das camisolas, das rivalidades pessoais e clubísticas, da vontade de vencer ao limite, a amizade existia. Hoje, com esta 'guerra' entre Sporting e Benfica, promovida por dirigentes, infelizmente, vejo com dificuldade uma foto tirada com atletas do Sporting e Benfica após uma competição. 18/10/2016
"Armandinho"
Armando Aldegalega é um dos mais populares e internacionais maratonistas português. O sportinguista foi o quarto português a participar numa maratona olímpica e o segundo a terminar a distância numa edição dos Jogos, depois das presenças de Francisco Lázaro (faleceu em Estocolmo 1912), Manuel Dias (17.º em Berlim 1936) e Jaime Mendes (desistiu em Berlim 1936).
O pequeno setubalense concluiu mais de 60 maratonas, mantendo aos 78 anos uma impressionante forma física, com treinos diários de corrida e caminhada. Armando Aldegalega é muito mais que um velho maratonista olímpico. "Armandinho", como carinhosamente gostamos de o tratar, representa a essência do desporto e como este pode e deve ser uma referência para a vida. Pouco o ouvimos falar do seu glorioso passado, repleto de de títulos nacionais e inúmeras experiências internacionais. Não porque o ignorem mas porque vive o presente de forma activa como sempre o conhecemos: treinador e atleta. Apesar de ser um dos percursores das glórias do atletismo português, desde que chegou ao Sporting em 1956, convive com os mais jovens como se de colegas de treino se tratassem.
É assim, com alguma regularidade, que nos encontramos no Jamor e, quando possível, nos juntamos no treino. Foi o que aconteceu hoje, sábado, dia 17 de setembro de 2016, na pista número dois do Estádio Nacional. Aproveitámos para lhe pedir, mais uma vez, que partilha-se as suas memórias das participações olímpicas. Recordou-nos as dificuldades do clima em Tóquio, onde, confessou, ter imposto um ritmo demasiado forte nos primeiros 10 km (31.50 minutos) para as suas capacidades.
"Acabei por pagar caro essa falta de experiência, esse entusiasmo exagerado que me levou a descontrolar-me na primeira parte da prova. O ambiente era extraordinário, com milhares de pessoas ao longo de todo o percurso. Tive de parar a meio da prova. Não sabia para que lado ficava a aldeia olímpica (risos). Retomei a corrida com grandes dificuldades, ainda para mais com os pés cheios de bolhas. Mas lá continuei, em esforço, juntando-me a um grupo, para terminar muito longe das minhas capacidades, numa prova com os atletas a cortarem a meta em dificuldades, muito por culpa, penso eu, da elevada temperatura e humidade".
Armando Aldegalega, orientado por Moniz Pereira, tendo como colegas de treino Manuel de Oliveira e Joaquim Ferreira, entre muito outros, recorda ainda como eram os treinos de um maratonista no principio dos anos sessenta do século XX: "Treinávamos apenas uma vez por dia. Com as profissões que tínhamos não podíamos fazer bidiários. Por isso, procurava realizar um treino à volta de 1.30 hora de corrida continua. Saiamos do Estádio de Alvalade e íamos pela Segunda Circular até ao Monsanto e depois regressavamos. Ao domingo um treino longo de 2.00 a 2.30 horas. Como competia em corta mato e 10.000 metros, fazíamos o treino de pista tradicional para essa distância como o intervalado."
(continua)
Armando Rodrigues Aldegalega
Nascimento: 23 de Novembro de 1937
Naturalidade: Setúbal - Portugal
Jogos Olímpicos: 44.º em Tóquio’1964 e 41.º em Munique’1972
Campeonatos da Europa: 25.º em Roma’1969 e 15.º em Helsínquia’1971
Completou 59 maratonas entre 1960 e 2005 (desistiu em duas outras)
Foto em cima: Campeonatos nacionais de pista, Estádio de Alvalade 1964.
Fotos em baixo: Partida maratona no estádio olímpico de Tóquio 1964
O pequeno setubalense concluiu mais de 60 maratonas, mantendo aos 78 anos uma impressionante forma física, com treinos diários de corrida e caminhada. Armando Aldegalega é muito mais que um velho maratonista olímpico. "Armandinho", como carinhosamente gostamos de o tratar, representa a essência do desporto e como este pode e deve ser uma referência para a vida. Pouco o ouvimos falar do seu glorioso passado, repleto de de títulos nacionais e inúmeras experiências internacionais. Não porque o ignorem mas porque vive o presente de forma activa como sempre o conhecemos: treinador e atleta. Apesar de ser um dos percursores das glórias do atletismo português, desde que chegou ao Sporting em 1956, convive com os mais jovens como se de colegas de treino se tratassem.
É assim, com alguma regularidade, que nos encontramos no Jamor e, quando possível, nos juntamos no treino. Foi o que aconteceu hoje, sábado, dia 17 de setembro de 2016, na pista número dois do Estádio Nacional. Aproveitámos para lhe pedir, mais uma vez, que partilha-se as suas memórias das participações olímpicas. Recordou-nos as dificuldades do clima em Tóquio, onde, confessou, ter imposto um ritmo demasiado forte nos primeiros 10 km (31.50 minutos) para as suas capacidades.
"Acabei por pagar caro essa falta de experiência, esse entusiasmo exagerado que me levou a descontrolar-me na primeira parte da prova. O ambiente era extraordinário, com milhares de pessoas ao longo de todo o percurso. Tive de parar a meio da prova. Não sabia para que lado ficava a aldeia olímpica (risos). Retomei a corrida com grandes dificuldades, ainda para mais com os pés cheios de bolhas. Mas lá continuei, em esforço, juntando-me a um grupo, para terminar muito longe das minhas capacidades, numa prova com os atletas a cortarem a meta em dificuldades, muito por culpa, penso eu, da elevada temperatura e humidade".
Armando Aldegalega, orientado por Moniz Pereira, tendo como colegas de treino Manuel de Oliveira e Joaquim Ferreira, entre muito outros, recorda ainda como eram os treinos de um maratonista no principio dos anos sessenta do século XX: "Treinávamos apenas uma vez por dia. Com as profissões que tínhamos não podíamos fazer bidiários. Por isso, procurava realizar um treino à volta de 1.30 hora de corrida continua. Saiamos do Estádio de Alvalade e íamos pela Segunda Circular até ao Monsanto e depois regressavamos. Ao domingo um treino longo de 2.00 a 2.30 horas. Como competia em corta mato e 10.000 metros, fazíamos o treino de pista tradicional para essa distância como o intervalado."
(continua)
Armando Rodrigues Aldegalega
Nascimento: 23 de Novembro de 1937
Naturalidade: Setúbal - Portugal
Jogos Olímpicos: 44.º em Tóquio’1964 e 41.º em Munique’1972
Campeonatos da Europa: 25.º em Roma’1969 e 15.º em Helsínquia’1971
Completou 59 maratonas entre 1960 e 2005 (desistiu em duas outras)
Foto em cima: Campeonatos nacionais de pista, Estádio de Alvalade 1964.
Fotos em baixo: Partida maratona no estádio olímpico de Tóquio 1964
A mais bela imagem dos Jogos Paralímpicos
A fotografia do casal Adam Lancia e Jamey Jewells já é considerada a mais bela e romântica dos jogos Paralímpicos Rio 2016.
Leia mais: A mais bela imagem dos Jogos Paralímpicos http://www.jn.pt/desporto/interior/a-mais-bela-imagem-dos-jogos-paralimpicos-5397100.html#ixzz4Kj6phkTj
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Nação Valente
Portuguesa bate o recorde nacional do triplo salto e acaba no sexto lugar olímpico.
Patrícia Mamona: «Queria ser a menina bonita com uma medalha» 15 de agosto de 2016
Ashley Spencer celebrates winning bronze in the women's 400-meter hurdles at the Rio 2016 Olympic Games at the Olympic Stadium on Aug. 18, 2016 in Rio de Janeiro
Um duelo de voleibol? Não, um choque de culturas
De um lado da rede duas alemãs de biquíni. Do outro, duas egípcias com um fato a cobrir o corpo e lenços hijab na cabeça. A disputa de voleibol de praia deste domingo foi mais do que um simples jogo. http://observador.pt/2016/08/08/um-duelo-de-voleibol-nao-um-choque-de-culturas/
Filipa Martins com melhor resultado de sempre na ginástica artística
Ginasta lusa superou o 53.º lugar obtido por Zoi Lima em Londres 2012
http://www.dn.pt/desporto/rio-2016/interior/filipa-martins-com-melhor-resultado-de-sempre-na-ginastica-artistica-5327101.html
http://www.dn.pt/desporto/rio-2016/interior/filipa-martins-com-melhor-resultado-de-sempre-na-ginastica-artistica-5327101.html
Chinesa Wu Minxia conquista ouro em cinco Jogos consecutivos
O êxito surgiu em saltos sincronizados a três metros juntamente com a companheira Shi Tingmao
"Sometimes you win, sometimes you learn."
Irina Rodrigues lançadora de Disco de Leiria, que esteve nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e se qualificou para os do Rio 2016!
Insólito na etapa desta quinta-feira da Volta a França. O britânico Chris Froome, líder da classificação geral, ficou sem bicicleta na parte final e lançou-se a pé, em corrida, durante vários metros até que recebesse assistência por parte da sua equipa. 14 de julho de 2016. http://rr.sapo.pt/noticia/59107/polemica_no_tour_froome_teve_de_correr_para_chegar_a_meta
"Vamos ser todos milhões de apoiantes e admiradores vossos"
Os atletas portugueses que vão participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, sob a liderança de José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico, foram recebidos em Belém por Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa. 13 de julho de 2016.
"É uma ocasião única na vossa vida e na de todos nós estarem Convosco vai uma parte da alma portuguesa, um pouco de nós vai convosco. Ficamos a vibrar convosco, mas eu, para ser mais justo, estarei na abertura dos Jogos, conforme esteve Jorge Sampaio em Atenas, e numa parte do tempo. Peço o mesmo que peço a todos os que representam Portugal: pensem nos milhões que estão convosco. Vamos ser todos milhões de apoiantes e admiradores vossos", sublinhou Marcelo antes da "foto de família", disse o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa
"É uma ocasião única na vossa vida e na de todos nós estarem Convosco vai uma parte da alma portuguesa, um pouco de nós vai convosco. Ficamos a vibrar convosco, mas eu, para ser mais justo, estarei na abertura dos Jogos, conforme esteve Jorge Sampaio em Atenas, e numa parte do tempo. Peço o mesmo que peço a todos os que representam Portugal: pensem nos milhões que estão convosco. Vamos ser todos milhões de apoiantes e admiradores vossos", sublinhou Marcelo antes da "foto de família", disse o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa
Foto: Luís Filipe Nunes. Campeonatos Nacionais de Infantis em VN de Famalicão, 15, 16 e 17 de julho de 2016.
Belenenses vence pela terceira vez Estafeta Cascais - Lisboa
1938 - Belenenses: A. Morais, B. Anacleto, Manuel Nogueira, Joaquim Correia, Armando Correia (1.19.09).
A primeira vitória do Belenenses na Estafeta Cascais - Lisboa aconteceu em 1938 (foto) na sexta edição da prova na Av. Marginal. A equipa do Restelo repetiu o triunfo no ano seguinte com (1.16.56) Matos Henriques, Angelino Pinho, Joaquim Correia, A. Martinho, Manuel Nogueira. Passados 77 anos, o Belenenses voltou a vencer, no domingo, 17 de abril, aquela que é a prova com mais edições organizadas em Portugal, triunfando com um quarteto composto por: José Ferreira, Isaías Gomes, Luís Rações, André Canuto (1.04.59).
Segundo o site do meu amigo Arons de Carvalho Atletismo Estatistica:
A Estafeta Cascais - Lisboa é a prova mais vezes realizada.
"Apesar de ter sido realizada com alguma irregularidade nos últimos anos (entre 2005 e 2010 só o foi em 2007), a Estafeta Cascais-Lisboa, que teve a sua edição zero em 1932, continua a ser a prova de estrada mais vezes realizada em Portugal, com 77 edições. Seguem-se, com 58 edições, o Grande Prémio do Natal, da Associação de Lisboa, iniciado em 1946 mas com algumas interrupções (nomeadamente entre 1956 e 1964) e a Volta a Paranhos, que o Salgueiros organiza anualmente a 8 de Dezembro.
A Volta à Cidade do Funchal, uma das habituais corridas de final do ano, já leva 57 edições (desde 1959) e a S. Silvestre de Ponta Delgada, iniciada em 1964, vai nas 51. O Grande Prémio da Feira de S. Mateus já ia na sua 51ª edição, quando foi suspensa, em 2014.
A meia-maratona mais antiga é a da Nazaré, com 41 edições, e a mesma idade tem a S. Silvestre da Amadora. Ambas as provas foram das primeiras do “boom” que se seguiu ao 25 de Abril de 1974."
A primeira vitória do Belenenses na Estafeta Cascais - Lisboa aconteceu em 1938 (foto) na sexta edição da prova na Av. Marginal. A equipa do Restelo repetiu o triunfo no ano seguinte com (1.16.56) Matos Henriques, Angelino Pinho, Joaquim Correia, A. Martinho, Manuel Nogueira. Passados 77 anos, o Belenenses voltou a vencer, no domingo, 17 de abril, aquela que é a prova com mais edições organizadas em Portugal, triunfando com um quarteto composto por: José Ferreira, Isaías Gomes, Luís Rações, André Canuto (1.04.59).
Segundo o site do meu amigo Arons de Carvalho Atletismo Estatistica:
A Estafeta Cascais - Lisboa é a prova mais vezes realizada.
"Apesar de ter sido realizada com alguma irregularidade nos últimos anos (entre 2005 e 2010 só o foi em 2007), a Estafeta Cascais-Lisboa, que teve a sua edição zero em 1932, continua a ser a prova de estrada mais vezes realizada em Portugal, com 77 edições. Seguem-se, com 58 edições, o Grande Prémio do Natal, da Associação de Lisboa, iniciado em 1946 mas com algumas interrupções (nomeadamente entre 1956 e 1964) e a Volta a Paranhos, que o Salgueiros organiza anualmente a 8 de Dezembro.
A Volta à Cidade do Funchal, uma das habituais corridas de final do ano, já leva 57 edições (desde 1959) e a S. Silvestre de Ponta Delgada, iniciada em 1964, vai nas 51. O Grande Prémio da Feira de S. Mateus já ia na sua 51ª edição, quando foi suspensa, em 2014.
A meia-maratona mais antiga é a da Nazaré, com 41 edições, e a mesma idade tem a S. Silvestre da Amadora. Ambas as provas foram das primeiras do “boom” que se seguiu ao 25 de Abril de 1974."
Ana Rente garantiu um lugar nos JO Rio 2016 na especialidade Trampolim Individual Feminino
O negative split, a pirâmide e o taper
Conversas na zona mista
- “Taper”… estou em período de “taper”.
- Estás quê?
- “Taper”?
- Aaaah… estás em fase de descanso… reduziste o treino. Vais competir?
- Bem, já percebi que tenho de te explicar, como fiz com o “negative split” (realizar a segunda metade de qualquer distância melhor que a primeira) ou o treino em pirâmide (distâncias, tempo crescente/decrescente).
- Hahahahahaaa!!!
Há cerca de trinta anos, José Manuel Conceição, um nadador veterano do Algés e Dafundo, encontrava na corrida motivação para continuar a praticar desporto. Da natação trazia palavras, conceitos ideias que aplicava na corrida com o objetivo de participar em corridas de estrada e terminar uma maratona.
Eu, um jovem ignorante, mas com alguma vontade de aprender, descobria com ele palavras que desconhecia sobre conceitos que pensava dominar:
“negative split”?
Ok! Entendo: Corrida de trás para a frente, certo? O contrário de partir a matar e chegar a morrer?
- Bem... explicava-me o Zé Manel: a ideia de correr o segundo tempo da corrida, mais rápido que o primeiro não é para todos…
Algum tempo depois, sempre à frente, falou-me no treino em “pirâmide”:
- Hoje vou fazer um treino em pirâmide - distâncias ou tempos em crescente ou decrescente (ex: 200m, 400m, 600m, 800m, 1000, 800, 600m, 400m, 200m).
- Bem, o que tu vais fazer é um treino com variações de distância do mais rápido para o mais rápido e depois para o mais lento?
- não é bem isso…
Recentemente, a sorrir, quando me viu no Jamor atirou: estou em fase de ”taper”*.
* O termo “taper” foi utilizado pela primeira vez em 1947 por Forbes Carlile. O treinador olímpico da natação australiana descobriu que os seus nadadores tinham um desempenho muito melhor quando diminuíam a intensidade dos treinos nas últimos três semanas antes de uma competição. Mais tarde esta descoberta foi também utilizada noutros desportos de resistência, como a corrida.
Recentes novas teorias, sugerem que uma redução progressiva da carga de treino e depois um aumento nos últimos dias antes da competição, quando os atletas estão bem recuperados, também pode ser uma eficaz abordagem gradual. É provável que um modelo de taper ideal não exista e que os treinadores e atletas devem adoptar diferentes programas de taper para cada perfil individual de adaptação dos atletas (Mujika, 2009).
- “Taper”… estou em período de “taper”.
- Estás quê?
- “Taper”?
- Aaaah… estás em fase de descanso… reduziste o treino. Vais competir?
- Bem, já percebi que tenho de te explicar, como fiz com o “negative split” (realizar a segunda metade de qualquer distância melhor que a primeira) ou o treino em pirâmide (distâncias, tempo crescente/decrescente).
- Hahahahahaaa!!!
Há cerca de trinta anos, José Manuel Conceição, um nadador veterano do Algés e Dafundo, encontrava na corrida motivação para continuar a praticar desporto. Da natação trazia palavras, conceitos ideias que aplicava na corrida com o objetivo de participar em corridas de estrada e terminar uma maratona.
Eu, um jovem ignorante, mas com alguma vontade de aprender, descobria com ele palavras que desconhecia sobre conceitos que pensava dominar:
“negative split”?
Ok! Entendo: Corrida de trás para a frente, certo? O contrário de partir a matar e chegar a morrer?
- Bem... explicava-me o Zé Manel: a ideia de correr o segundo tempo da corrida, mais rápido que o primeiro não é para todos…
Algum tempo depois, sempre à frente, falou-me no treino em “pirâmide”:
- Hoje vou fazer um treino em pirâmide - distâncias ou tempos em crescente ou decrescente (ex: 200m, 400m, 600m, 800m, 1000, 800, 600m, 400m, 200m).
- Bem, o que tu vais fazer é um treino com variações de distância do mais rápido para o mais rápido e depois para o mais lento?
- não é bem isso…
Recentemente, a sorrir, quando me viu no Jamor atirou: estou em fase de ”taper”*.
* O termo “taper” foi utilizado pela primeira vez em 1947 por Forbes Carlile. O treinador olímpico da natação australiana descobriu que os seus nadadores tinham um desempenho muito melhor quando diminuíam a intensidade dos treinos nas últimos três semanas antes de uma competição. Mais tarde esta descoberta foi também utilizada noutros desportos de resistência, como a corrida.
Recentes novas teorias, sugerem que uma redução progressiva da carga de treino e depois um aumento nos últimos dias antes da competição, quando os atletas estão bem recuperados, também pode ser uma eficaz abordagem gradual. É provável que um modelo de taper ideal não exista e que os treinadores e atletas devem adoptar diferentes programas de taper para cada perfil individual de adaptação dos atletas (Mujika, 2009).
Benfica-Sporting no GP do Natal
O Grande Prémio do Natal foi até finais dos anos oitenta do século passado, o palco do primeiro grande embate colectivo Benfica- Sporting em cada temporada. Aqui se mediam forças para uma época que se iniciava logo em Setembro e se prolongava até ao final do verão com as competições colectivas de pista sempre numa lógica de rivalidade dos "vizinhos" da Segunda Circular, como dizem os homens do futebol. Com o aparecimento do Maratona Clube (1989) e Grupo Conforlimpa (1994) e o desinvestimento dos dois grandes clubes da capital, esses duelos na clássica corrida da capital foram interrompidos quase 20 anos. Curiosamente, como diz um amigo, inspirado em velhas ideias gregas "tudo é cíclico" e hoje parece que teremos de regresso esses confrontos que alimentaram o atletismo na estrada, crosse e pista. Para muitos será o principio da recuperação do meio fundo e fundo nacional. Para outros, é o regresso ao passado, com tudo o que ele encerra de contraditório. Sem querer alimentar a "industria da nostalgia" aqui fica uma foto da equipa do Benfica (1979) que nos anos 70/80 competiu no GP do Natal, com o saudoso Carlos Capitulo ao centro e Cidálio Caetano, Tavares da Silva, Fernando Miguel e João Campos.
Os nadadores que viraram corredores de fundo
"O que é que o mister quer que eu faça?
Atiras-te e dás tudo o que puderes e enquanto puderes! "
Campeões e recordistas de Portugal, pelo Sport Algés e Dafundo, no principio dos anos sessenta do século XX, conheci-os nos Jamor quando há muito tinham abandonado as suas carreiras de nadadores internacionais.
Nas pistas do Estádio Nacional fizemos os primeiros treinos juntos. Assisti a algumas das suas competições de atletismo já como veteranos. Eu, um jovem de 15/16 anos. Eles fundistas na casa dos 30 anos. Só muito anos mais tarde percebi que tinham realizado uma carreira de bom nível nacional. Não que mo tenham contado. Nunca os ouvi falar de natação por esse tempo. Naquela altura, senti que estavam muito envolvidos com "a corrida" onde se dedicavam cada vez mais às longas distâncias, a um bom nível, no escalão de mais de 35. Recentemente, foi editado o Livro do Centenário do Sport Algés e Dafundo onde fui encontrar, para minha surpresa, os seus currículos na natação.
José Manuel Conceição assume que "não teve aprendizagem de natação e interroga-se como foi possível ser nadador de competição". Conta ainda nessa volumosa publicação que entrou para o o Sport Algés e Dafundo em 1958, "sem o conhecimento dos pais, falsificando a assinatura do progenitor na proposta de sócio". Não se considerou um primeiro plano, mas ainda assim foi campeão e recordista nacional, tendo como ponto alto da sua carreira o recorde nacional dos 200 bruços na categoria de juniores e bronze na mesma prova nos jogos da FISEC na Bélgica em 1962.
Por seu lado, Alexandre Gaspar, representou o Algés e Dafundo onde obteve os seus melhores resultados depois de vestir a camisola do Ginásio Clube Português, o Benfica e o C.N.N.. "Cheguei aos 18 anos sem nunca ter ganho uma prova. Até que um dia, no primeiro ano de sénior, o Dr. Yokochi veio ter comigo e pediu-me para ajudar um colega de equipa (o José Manuel Conceição) a bater o recorde nacional de juniores. "O que é que o mister quer que eu faça? Atiras-te e dás tudo o que puderes e enquanto puderes!
Foi a história já conhecida de outras lebres que começam na frente e na frente terminam com um recorde pessoal. Pela primeira vez a terminar na frente. "Depois tomei-lhe o gosto". Em 1964 foi campeão nacional dos 100 e 200 bruços esta última distância com um recorde de Portugal.
Hoje, Alex Gaspar regressou à natação como master.
José Manuel mantêm as suas corridas.
Continuamos a encontrarmos-nos regularmente no Jamor.
8 de Outubro de 2015
Atiras-te e dás tudo o que puderes e enquanto puderes! "
Campeões e recordistas de Portugal, pelo Sport Algés e Dafundo, no principio dos anos sessenta do século XX, conheci-os nos Jamor quando há muito tinham abandonado as suas carreiras de nadadores internacionais.
Nas pistas do Estádio Nacional fizemos os primeiros treinos juntos. Assisti a algumas das suas competições de atletismo já como veteranos. Eu, um jovem de 15/16 anos. Eles fundistas na casa dos 30 anos. Só muito anos mais tarde percebi que tinham realizado uma carreira de bom nível nacional. Não que mo tenham contado. Nunca os ouvi falar de natação por esse tempo. Naquela altura, senti que estavam muito envolvidos com "a corrida" onde se dedicavam cada vez mais às longas distâncias, a um bom nível, no escalão de mais de 35. Recentemente, foi editado o Livro do Centenário do Sport Algés e Dafundo onde fui encontrar, para minha surpresa, os seus currículos na natação.
José Manuel Conceição assume que "não teve aprendizagem de natação e interroga-se como foi possível ser nadador de competição". Conta ainda nessa volumosa publicação que entrou para o o Sport Algés e Dafundo em 1958, "sem o conhecimento dos pais, falsificando a assinatura do progenitor na proposta de sócio". Não se considerou um primeiro plano, mas ainda assim foi campeão e recordista nacional, tendo como ponto alto da sua carreira o recorde nacional dos 200 bruços na categoria de juniores e bronze na mesma prova nos jogos da FISEC na Bélgica em 1962.
Por seu lado, Alexandre Gaspar, representou o Algés e Dafundo onde obteve os seus melhores resultados depois de vestir a camisola do Ginásio Clube Português, o Benfica e o C.N.N.. "Cheguei aos 18 anos sem nunca ter ganho uma prova. Até que um dia, no primeiro ano de sénior, o Dr. Yokochi veio ter comigo e pediu-me para ajudar um colega de equipa (o José Manuel Conceição) a bater o recorde nacional de juniores. "O que é que o mister quer que eu faça? Atiras-te e dás tudo o que puderes e enquanto puderes!
Foi a história já conhecida de outras lebres que começam na frente e na frente terminam com um recorde pessoal. Pela primeira vez a terminar na frente. "Depois tomei-lhe o gosto". Em 1964 foi campeão nacional dos 100 e 200 bruços esta última distância com um recorde de Portugal.
Hoje, Alex Gaspar regressou à natação como master.
José Manuel mantêm as suas corridas.
Continuamos a encontrarmos-nos regularmente no Jamor.
8 de Outubro de 2015
Georgette Duarte, 1925 - 2015
Jogadora de basquetebol no Ateneu Ferroviário, ténis de mesa e voleibol no Benfica, foi no Belenenses que praticou atletismo a partir de 1943. Com a Cruz de Cristo ao peito foi campeã nacional dos 100, 200, salto em comprimento e altura. Georgette Duarte, que nasceu na Moita, em 1925, representou o clube do Restelo entre 1943 e 1958 e foi detentora do recorde nacional dos 200 metros entre 1949 e 1960. Conhecida como a Gazela de Belém, a pupila de Alberto de Freitas sagrou-se oito vezes campeã nacional dos 100 metros, quatro dos 200, nove do salto em comprimento e três do salto em altura. Georgette Duarte morreu na sexta-feira, aos 90 anos, revelou no sábado, dia 26 de Setembro, à agência Lusa fonte da família. |
Estafeta Cascais - Lisboa 1981
Hermínio Martins é daqueles atletas a quem não se fica indiferente: pela suas capacidades como atletas mas também pela sua personalidade. Um campeão dos bons!!! carago.
Hermínio Martins é daqueles atletas a quem não se fica indiferente: pela suas capacidades como atletas mas também pela sua personalidade. Um campeão dos bons!!! carago.
"Foi muito acima das minhas expectativas"
A portuguesa Ana Cabecinha terminou em quarto lugar os 20 quilómetros marcha dos mundiais de atletismo que decorrem em Pequim. A recordista lusa percorreu os 20 quilómetros da prova em 1:29.29 horas, enquanto Vera Santos gastou 1:34.01 horas. A outra portuguesa em prova, Inês Henriques, cortou a meta com o tempo de 1:34.47 horas.
A chinesa Liu Hong, que é recordista mundial, conquistou a medalha de ouro, concluindo o percurso em 1:27.45 horas, enquanto a sua compatriota Lu Xiuzhi foi segunda classificada, com o mesmo tempo. A ucraniana Lyudmyla Olyanovska (1:28.13 horas) foi terceira, subindo ao último lugar do pódio. Liu Hong, de 28 anos, a ‘jogar em casa’, confirmou assim o favoritismo que lhe era atribuído entre o extenso grupo de meia centena de atletas perante a ausência de nomes e, por conseguinte, candidatas a medalhas da Rússia — potência de primeira linha na marcha. Nem Elena Lashmanova, a campeã mundial que está suspensa desde o ano passado, por ‘doping’, nem sequer as marchadoras que ocupam o segundo e o quarto lugar do ‘ranking’ do ano, levadas na voragem do escândalo que ‘arrasou’ o centro de alto rendimento russo de Saransk, participaram. Ana Cabecinha, 4.ª classificada nos 20 km marcha. À agencia Lusa: Eu nunca pensei: sabia que tinha treinado bem, que tinha chegado aqui sem problemas físicos. Mas, nunca pensei no quarto lugar. Pensei sim no sexto, sétimo, oitavo" "É a tal sensação de não arriscar mais cedo. Mas estou consciente que arrisquei na altura certa. Este quarto lugar é a minha melhor classificação em mundiais; só posso estar feliz" "Vamos treinar melhor do que este ano para chegar aos Jogos nas melhores condições e lutar pelo melhor resultado possível. Claro: Jogos é Jogos". 28 de Agosto de 2015 |
Dafne Schippers sucede a Marita Koch
A holandesa, campeã do Mundo dos 200 m com 21,63, bateu o velho recorde mundial de Marita Koch, intocável desde 1979, com 21,71.
A vida num salto com vara
Raposo Borges é um dos mais competentes e dedicados treinadores de atletismo que conheço. Vive de forma apaixonada o Atletismo e o salto com vara em particular, tendo como atleta atingido o patamar mais alto a nível nacional entre 1969 e 1979. Tive o privilégio de o ver saltar e bater um dos seus recordes de Portugal na na antiga pista do Estádio da Luz. Hoje, partilhamos, quase diariamente, no Jamor uma relação de amizade que se traduz numa grande admiração pela sua pessoa, pelo seu passado e pelo actual trabalho que desenvolve como treinador. Raposo Borges representa tudo aquilo que eu defendo no Atletismo e no Desporto: Um paixão pelo que faz, uma humildade e simpatia contagiante pela superação, aliado a um saber profundo pelo salto com vara. Acredito que em qualquer pais do mundo seria um dos melhores na sua área. Aprendo sempre muito sobre a vida ao ouvi-lo falar de salto com vara.
Raposo Borges foi um atleta completo, que se começou a destacar em 1968, quando foi Campeão Nacional de Juniores do Salto com Vara, Lançamento do Dardo e Pentatlo Técnico. Entre 1969, altura em que foi Campeão de Portugal pela primeira vez, e 1979, quando fixou o Recorde Nacional em 5,10 metros, conquistou 7 títulos nacionais (1969, 72, 74, 75, 76, 77, 79), feito igualado por Nuno Fernandes e João André.
Raposo Borges foi um atleta completo, que se começou a destacar em 1968, quando foi Campeão Nacional de Juniores do Salto com Vara, Lançamento do Dardo e Pentatlo Técnico. Entre 1969, altura em que foi Campeão de Portugal pela primeira vez, e 1979, quando fixou o Recorde Nacional em 5,10 metros, conquistou 7 títulos nacionais (1969, 72, 74, 75, 76, 77, 79), feito igualado por Nuno Fernandes e João André.
entrePara além dos seus grandes feitos no Salto com Vara, Raposo Borges foi Campeão de Portugal do Lançamento do Dardo na época de 1970, ganhou o Decatlo Nacional em 1972 e chegou a ser um prometedor barreirista.
Joaquim Raposo Borges especializou-se no treino do Salto com Vara, tornando-se num dos mais credenciados técnicos da disciplina, contribuindo decisivamente para a evolução da mesma em Portugal formando atletas como Pedro Palma, João André, Edi Maia, Rubem Miranda entre muitos outros. Ler mais em http://www.forumscp.com/wiki/index.php?title=Raposo_Borges |
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Campeonatos de Portugal, 1982 - Estádio Nacional - 800 metros: 1. Américo Brito, 1.48,6 minutos; 2. Rui Fernandes, 1.48,7: 3. Humberto Sequeira, 1.48,9; 4. João Campos, 1.49,4.
O Sport Algés e Dafundo foi fundado em 1915, a partir de um grupo de futebol criado em Algés dois anos antes, e assumiu ao longo de 100 anos um papel estruturante na sociedade local, proporcionando a prática desportiva a gerações sucessivas, com destaque para o desempenho olímpico dos seus mais destacados atletas.
Desde os Jogos de 1952 (Helsínquia), o Sport Algés e Dafundo conta 49 participações olímpicas nas modalidades de Ginástica, Judo, Natação, Pólo Aquático e Vela, com realce para Nuno Delgado, medalha de bronze nos Jogos de Sydney-2000. A formação desportiva e humana dos jovens continua a ser um dos fortes pilares do Algés. |
José Carvalho o barreirista*
O barreirista que começou no salto em altura mas que sempre sonhou com o decatlo.
Numa entrevista à Revista Atletismo de outubro de 1984, José Carvalho, com 31 anos, anuncia o fim da sua já longa carreira e revela dois grandes arrependimentos: "Se pudesse voltar atrás? Sim, havia duas grandes decisões que teria tomado e não tomei. Uma era ter-me dedicado mais intensamente ao decatlo. É a grande frustração da minha vida. Com 1,86 metros em altura, com recordes regionais de juvenis em várias outras especialidades, desde o peso aos 800 metros, eu sempre demonstrei grandes possibilidades para as provas combinadas. Infelizmente, o decatlo não faz parte dos campeonatos de equipas daí o facto dos clubes não investirem na especialidade. Por isso nunca fui decatlonista a sério. Outra decisão que teria tomado era aceitar a bolsa de estudo dos EUA que me foi proporcionada em 1976. Estou arrependido." José Carvalho faz hoje 62 anos. Parabéns!
Numa entrevista à Revista Atletismo de outubro de 1984, José Carvalho, com 31 anos, anuncia o fim da sua já longa carreira e revela dois grandes arrependimentos: "Se pudesse voltar atrás? Sim, havia duas grandes decisões que teria tomado e não tomei. Uma era ter-me dedicado mais intensamente ao decatlo. É a grande frustração da minha vida. Com 1,86 metros em altura, com recordes regionais de juvenis em várias outras especialidades, desde o peso aos 800 metros, eu sempre demonstrei grandes possibilidades para as provas combinadas. Infelizmente, o decatlo não faz parte dos campeonatos de equipas daí o facto dos clubes não investirem na especialidade. Por isso nunca fui decatlonista a sério. Outra decisão que teria tomado era aceitar a bolsa de estudo dos EUA que me foi proporcionada em 1976. Estou arrependido." José Carvalho faz hoje 62 anos. Parabéns!
Eduardo Cunha o treinador de todos os atletas
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/um-dia-com-eduardo-cunha/
Eduardo Cunha é uma das figuras incontornáveis do atletismo português. Atleta e técnico, com uma paixão e disponibilidade pelo atletismo, treinou centenas de atletas de vários níveis e disciplinas que militaram nos clubes por onde passou: Benfica, Sporting, Belenenses e CDUL. Neste último foi técnico do barreirista Cavaco Silva, na altura estudante universitário.
Ontem, numa inesperada cerimónia de homenagem ao desporto nacional, promovida pela Presidência da República e onde foram condecorados 16 atletas, Cavaco Silva deixou uma nota pessoal: "fui desportista empenhado e esforçado, participei em várias competições, ainda hoje procuro encontrar-me em boa forma física e acompanho com orgulho e entusiasmo, confesso, os triunfos que, nas mais diversas modalidades, os nossos atletas vão conquistando em toda a parte".
Aníbal Cavaco Silva foi atleta do CDUL entre 1958 e 1963, chegando a ser vice-campeão nacional de 110 metros barreiras em 1962, na antiga pista do Estádio de Alvalade. O seu recorde pessoal foi de 16,1. Dedicou-se também aos 400 m barreiras (59,7) e ao triplo-salto (12,37), mas com bem menor sucesso.
"Era um atleta muito metódico e disciplinado, mas tinha pouco tempo para treinar pois, para poder estudar (no ISCEF - Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras), tinha que dar explicações", recordou o seu treinador de então, Eduardo Cunha, numa reportagem publicada na “Revista Atletismo” em 1985, quando Cavaco Silva ascendeu ao cargo de primeiro ministro.
28 de Maio de 2015
Eduardo Cunha é uma das figuras incontornáveis do atletismo português. Atleta e técnico, com uma paixão e disponibilidade pelo atletismo, treinou centenas de atletas de vários níveis e disciplinas que militaram nos clubes por onde passou: Benfica, Sporting, Belenenses e CDUL. Neste último foi técnico do barreirista Cavaco Silva, na altura estudante universitário.
Ontem, numa inesperada cerimónia de homenagem ao desporto nacional, promovida pela Presidência da República e onde foram condecorados 16 atletas, Cavaco Silva deixou uma nota pessoal: "fui desportista empenhado e esforçado, participei em várias competições, ainda hoje procuro encontrar-me em boa forma física e acompanho com orgulho e entusiasmo, confesso, os triunfos que, nas mais diversas modalidades, os nossos atletas vão conquistando em toda a parte".
Aníbal Cavaco Silva foi atleta do CDUL entre 1958 e 1963, chegando a ser vice-campeão nacional de 110 metros barreiras em 1962, na antiga pista do Estádio de Alvalade. O seu recorde pessoal foi de 16,1. Dedicou-se também aos 400 m barreiras (59,7) e ao triplo-salto (12,37), mas com bem menor sucesso.
"Era um atleta muito metódico e disciplinado, mas tinha pouco tempo para treinar pois, para poder estudar (no ISCEF - Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras), tinha que dar explicações", recordou o seu treinador de então, Eduardo Cunha, numa reportagem publicada na “Revista Atletismo” em 1985, quando Cavaco Silva ascendeu ao cargo de primeiro ministro.
28 de Maio de 2015
As distracções do Mestre Joaquim Durão
Jornais debaixo do braço, sempre com uns fatos impecáveis mas um pouco fora de moda, costumava entrar pela redacção ao fim da tarde com um andar apressado de quem vinha de longe e ainda tinha muito que andar.
Fazia uma espécie de ronda pelo edifício e pela redacção, com passagem obrigatória pelo gabinete do director e pela secretária da agenda. Recolhia os jornais da semana e cumprimentava toda a gente: Dois ou três velhos resistentes jornalistas, ainda do seu tempo, e os muito jovens estagiários, que encontrava perdidos pelos corredores. Sempre com a naturalidade de os conhecer há décadas.
Consigo trazia um jornalismo de outros tempos. Dos tempos em que era colaborador do DN. Um jornalismo feito de noitadas, longas conversas. De partidas de Xadrez. De recordações, mas também de novas ideias.
Interessado pela vida, tinha duvidas. Questionava, falava de tudo.
A jovem secção de desporto era um ponto de passagem obrigatória. Indiferente ao que estávamos a fazer, sentava-se numa das secretárias e lançava questões. Se sabia disto. Se sabia daquilo.
Eu, entre as rotinas do dia. Os telefonemas, os contactos, a internet, respondia como sabia e podia. E sempre que podia, virava a conversa para o Xadrez. "Mestre conte lá como era antes do 25 de Abril? Você viajava muito. Pela Europa, pelas Américas, pelo Bloco de Leste. Muitos torneios internacionais. Nunca teve problemas com a PIDE? Nunca foi abordado no estrangeiro. Você dava um bom espião", atirava a rir, provocador.
Dali saiam histórias fantásticas. Experiências únicas de um xadrezista de alta competição que fez amigos em todos os cantos do mundo. Histórias ilustradas com recortes de jornais antigos.. Recordava-me as suas viagens à antiga URSS, aos EUA, a Cuba. As conversas "tu cá tu lá" com o Fidel. A personalidade excêntrica de Bobby Fischer (ver fotos).
Mostrava-me orgulhoso uma fotocopia do seu perfil na Enciclopédia Luso Brasileira ("você um dia ainda vai precisar disto...")
Um dia, dizem-me que o Mestre tinha ligado aflito para a redação a perguntar por mim. Disseram-lhe que não estava, que não tinha chegado.
Um tempo depois, quando respondi à sua chamada, perguntou várias vezes se era mesmo eu que estava ao telefone. "Sim Mestre, sou mesmo eu... Cipriano Lucas".
Do outro lado senti um suspiro de alivio e justificação do telefonema: "Bolas, estava aflito pá, é que li um obituário como o seu nome no jornal."
"Porra, não pode ser! não há assim tantos "Ciprianos" Lucas..." Fui confirmar.
Havia um obituário de um Cipriano mas não era Lucas. Era outro apelido qualquer...
"O Mestre anda mesmo distraído."
Joaquim Durão, o primeiro jogador português a receber o título de mestre internacional de xadrez, faleceu quinta feira, 21 de maio, aos 84 anos, disse à agência Lusa fonte familiar.
Campeão nacional por 13 vezes, recorde absoluto que perdurou durante 40 anos até ao ano passado, Joaquim Durão representou Sporting e o Benfica, foi presidente da Federação Portuguesa de Xadrez em três períodos diferentes (1968-1973, 1988-1997 e 2005-2007).
Além de ter integrado o Comité Executivo da federação internacional da modalidade, entre 1982 e 1996, exerceu também as funções de vice-presidente do organismo internacional, entre 1994 e 1996.
Fazia uma espécie de ronda pelo edifício e pela redacção, com passagem obrigatória pelo gabinete do director e pela secretária da agenda. Recolhia os jornais da semana e cumprimentava toda a gente: Dois ou três velhos resistentes jornalistas, ainda do seu tempo, e os muito jovens estagiários, que encontrava perdidos pelos corredores. Sempre com a naturalidade de os conhecer há décadas.
Consigo trazia um jornalismo de outros tempos. Dos tempos em que era colaborador do DN. Um jornalismo feito de noitadas, longas conversas. De partidas de Xadrez. De recordações, mas também de novas ideias.
Interessado pela vida, tinha duvidas. Questionava, falava de tudo.
A jovem secção de desporto era um ponto de passagem obrigatória. Indiferente ao que estávamos a fazer, sentava-se numa das secretárias e lançava questões. Se sabia disto. Se sabia daquilo.
Eu, entre as rotinas do dia. Os telefonemas, os contactos, a internet, respondia como sabia e podia. E sempre que podia, virava a conversa para o Xadrez. "Mestre conte lá como era antes do 25 de Abril? Você viajava muito. Pela Europa, pelas Américas, pelo Bloco de Leste. Muitos torneios internacionais. Nunca teve problemas com a PIDE? Nunca foi abordado no estrangeiro. Você dava um bom espião", atirava a rir, provocador.
Dali saiam histórias fantásticas. Experiências únicas de um xadrezista de alta competição que fez amigos em todos os cantos do mundo. Histórias ilustradas com recortes de jornais antigos.. Recordava-me as suas viagens à antiga URSS, aos EUA, a Cuba. As conversas "tu cá tu lá" com o Fidel. A personalidade excêntrica de Bobby Fischer (ver fotos).
Mostrava-me orgulhoso uma fotocopia do seu perfil na Enciclopédia Luso Brasileira ("você um dia ainda vai precisar disto...")
Um dia, dizem-me que o Mestre tinha ligado aflito para a redação a perguntar por mim. Disseram-lhe que não estava, que não tinha chegado.
Um tempo depois, quando respondi à sua chamada, perguntou várias vezes se era mesmo eu que estava ao telefone. "Sim Mestre, sou mesmo eu... Cipriano Lucas".
Do outro lado senti um suspiro de alivio e justificação do telefonema: "Bolas, estava aflito pá, é que li um obituário como o seu nome no jornal."
"Porra, não pode ser! não há assim tantos "Ciprianos" Lucas..." Fui confirmar.
Havia um obituário de um Cipriano mas não era Lucas. Era outro apelido qualquer...
"O Mestre anda mesmo distraído."
Joaquim Durão, o primeiro jogador português a receber o título de mestre internacional de xadrez, faleceu quinta feira, 21 de maio, aos 84 anos, disse à agência Lusa fonte familiar.
Campeão nacional por 13 vezes, recorde absoluto que perdurou durante 40 anos até ao ano passado, Joaquim Durão representou Sporting e o Benfica, foi presidente da Federação Portuguesa de Xadrez em três períodos diferentes (1968-1973, 1988-1997 e 2005-2007).
Além de ter integrado o Comité Executivo da federação internacional da modalidade, entre 1982 e 1996, exerceu também as funções de vice-presidente do organismo internacional, entre 1994 e 1996.
Jorge Grave 1950 - 2015 |
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Filomena Carvalho a campeã dos 400 barreiras e... crosse
Filomena Vieira Carvalho foi uma das mais versáteis corredoras nacionais somando recordes e títulos de Portugal em distâncias tão diversas que vão da velocidade prolongada ao meio fundo, como os 400 metros, 400 barreiras, 800, 1500 e... corta mato. Seria no Jamor (dorsal 430 na foto) que em 1973 a atleta do Sporting conquistaria o titulo de Portugal de corta mato, sucedendo a Céu Lopes também do Sporting. Num ano recheado de títulos e recordes onde se destaca os máximos de 800, 1500 metros e estafeta do Sporting de 4x400 metros. Ao seu impressionante currículo, no ano seguinte, somaria ainda o recorde de Portugal dos 400 m barreira em estreia na distância.
Casada com José Carvalho, antigo barreirista - 5.º nos 400 m dos Jogos de Montreal'76 -, Filomena Carvalho foi jogadora de basquetebol, antes de se dedicar ao atletismo que abraçou quando veio de Angola onde nasceu para Lisboa, no início dos anos 70. Esteve sempre ligada ao desporto, representou ainda o Santa Clara e Benfica, exercendo actualmente funções como responsável socioedocativa no CAR Jamor. 12 de Maio de 2015 |
A estrela do atletismo moçambicano
Lucrécia Cumba destacou-se no Sporting Clube de Lourenço Marques, quando em 1973 foi Campeã de Portugal nos 100m barreiras e e fez parte da Selecção que estabeleceu um novo Recorde Nacional da estafeta dos 4x400m, com a marca de 3,51,3s.
No ano seguinte foi Campeã de Portugal nos 100m barreiras e nos 400m barreiras, estabelecendo Recordes Nacionais dessas duas corridas, com os tempos de 14,6s e 62,7s. Chegou ao Sporting Clube de Portugal em 1978, e fez parte da equipa que foi Campeã Nacional da estafeta dos 4x400m, na época de 1981. Ler mais: http://www.forumscp.com/wiki/index.php?title=Lucr%C3%A9cia_Cumba#ixzz3Zgi1ag8F |
"O Desporto pode reavivar a esperança onde antes só havia desespero."
Nelson Mandela, o primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul e prémio Nobel da Paz, faleceu no dia 5 de dezembro de 2013, com 95 anos de idade. Mandela passou 27 anos na prisão devido à sua luta contra o sistema de segregação racial na África do Sul conhecido como apartheid. Libertado da prisão em 1990, foi eleito presidente quatro anos mais tarde, tendo deixado seu cargo após cumprir apenas um único mandato – um gesto raro na política africana.
"Não me julguem pelos meus sucessos, julguem-me pelas vezes em que caí e levantei-me de novo." "Lidere da retaguarda – e deixe os outros acreditarem que estão na dianteira." Decorreu hoje, 6 de maio de 2015, na sede do Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa, a Conferência “O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica”, que teve como oradora convidada a Embaixadora da África do Sul em Portugal, Keitumetse Matthews. A diplomata sul-africana iniciou a sua intervenção com a exibição de um vídeo sobre a ligação de Nelson Mandela ao desporto e a forma como utilizou o desporto como ferramenta de união da África do Sul. Ler mais em http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-papel-do-desporto-na-promocao-da-paz-e-no-combate-a-discriminacao-etnica/ 6 de Maio de 2015 |
António Riscado o 'estradista' popular
Recordo, na foto, a Maratona das Bermudas'90.
Uma das inúmeras competições que participámos. O que me fica na memoria são as intermináveis conversas sobre Atletismo e a vida. |
António Riscado fez parte de uma geração de fundistas que no principio dos anos oitenta atingiram um nível elevado no plano nacional que lhes permitia sonhar com uma carreira internacional no Atletismo.
Apesar de ter feito bons resultados na pista, ficou conhecido como "estradista", onde subiu ao pódio nas mais importantes provas nacionais como a São Silvestre da Amadora (1979) ou na Corrida da Ponte a Pé (1982/1983). Pupilo de Fonseca e Costa e Eduardo Cunha, vestiu as cores do Belenenses e no final de carreira do Maratona Clube, mas seria no INATEL onde competiria mais anos. A opção de nunca se dedicar a tempo inteiro ao atletismo - treinava antes e após as oito horas de trabalho - acabou por condicionar a sua evolução, como acontece a muitos atletas da sua geração, como foram os casos de Fernando Reis, Cidálio Caetano, José Abreu, Vasco Pereira, Tavares da Silva ou Renato Graça. António Riscado festejou no domingo 50 anos de carreira com a realização do Primeiro GP com o seu nome, na Charneca, em Cascais. Parabéns!!! 27 de Abril de 2015 |
"Bife com batatas fritas. Vinho do Dão, café e sobremesa"*
No dia da corrida almoçou em casa. O almoço? " O trivial, bife com batatas fritas, vinho tinto do Dão café à sobremesa".
Lopes partiu cautelosamente, em pezinhos de lã , chegou-se à frente, desfez o contingente africano e ganhou de forma imperial. " Nunca esperei ganhar, isto para mim foi quase um milagre, foi a despedida em beleza, nunca mais voltarei a vestir a camisola da selecção Nacional". Aos 38 anos, Lopes conquistava o seu terceiro título de campeão do Mundo de Corta-Mato, no Jamor. Campeonato do Mundo de Corta-Mato 1985 Lisboa 1º Carlos Lopes(Por).......33.33 2º Paul Kipkoech(Ken).....33.37 3º Wojado Bulti(Eti)..........33.38 24 de Março de 2015 * Excerto da Biografia de "A Bola" do meu camarada jornalista António Simões |
Anacleto Pinto o maratonista
Conheci Anacleto Pinto em 1980 quando ingressei no Benfica como júnior. O fundista, já com 32 anos, era na altura o melhor maratonista nacional. Uma figura de referência muito respeitada no clube e no atletismo em Portugal.
A imagem que guardo dele era de uma pessoa afável e acessível, que permitia a um jovem acabado de chegar à Luz uma proximidade de companheiros de treino apesar da diferença de idade e de nível competitivo. Mais tarde reencontrei-o já como treinador, no Jamor, onde convivemos diariamente, mantendo essa mesma proximidade. Trocávamos opiniões sobre atletismo e treino, apesar de nunca ter treinado sobre a sua orientação. A pouco e pouco foi mais um dos muitos campeões que se afastaram do atletismo. Anacleto Pereira Pinto foi um dos mais promissores atletas da sua geração após entrar para a história do Atletismo português em 1966, quando, com apenas 18 anos, tornou-se o mais jovem campeão nacional de corta-mato, feito que se mantém até hoje. O benfiquista foi ainda primeiro homem em Portugal a baixar a barreira dos 30 minutos aos 10.000 metros, resultado o que lhe permitia ambicionar uma carreira internacional de grande prestigio. Todavia, o atleta natural de Viseu atingiria o seu melhor nível não nos 10 000 metros mas na maratona onde foi olímpico em duas edições: Em Montreal 1976 foi 22.º classificado com 2:18:53 horas, melhorando a sua classificação nos Jogos Olímpicos de Moscovo, em 1980, com 32 anos onde foi 16.º classificado com 2:17:04 horas. O fundista participou ainda em cinco edições da São Silvestre de S. Paulo (Brasil). A primeira em 1965, tinha então apenas 17 anos de idade. No escalão principal, sagrou-se campeão de Portugal por seis ocasiões: em corta-mato (1966), nos 5.000 metros (1966, 1976 e 1977) e na maratona (1976 e 1978). Foi recordista de Portugal por três ocasiões, duas aos 10.000 metros e uma na maratona. Iniciou a sua carreira desportiva pelo Clube Académico de Futebol e ali terminou. Passou pelo Sporting Clube de Luanda, mas foi ao serviço do Benfica, que dedicou toda a sua vida. Anacleto Pinto faleceu no sábado com 67 anos. O funeral realiza-se dia 23 de Março pelas 15.30 com saída da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Ribeira (Viseu). 22 de Março de 2015 |
Adília Silvério a lançadora
Adília Silvério soma no seu currículo 37 títulos nacionais no peso (19), disco (17) e dardo (1), ao longo de uma carreira de 20 anos, entre 1967 e 1986.
A lançadora portuguesa bateu por 15 vezes o recorde do peso, passando-o de 11,92 (1969) a 16,20 (1976), sendo recordista até 1991 (21 anos), e bateu o recorde do disco de 43,62 (1972) a 50,52 (1979), sendo recordista até 1988 (16 anos). As suas melhores marcas (16,20 no peso e 50,52 no disco), conseguidas há quase 40 anos (1976 e 1979, respectivamente), colocam-na ainda nos terceiro e sexto lugares dos rankings nacionais de sempre. Já no final da sua carreira foi das primeiras atletas a experimentar o Lançamento do Martelo, especialidade de que chegou a ser recordista nacional, com 24,50m, em 1988. Atleta do Sporting de 1966 até 1981 e depois do Benfica até ao final da carreira, Adília Silvério esteve nos Campeonatos da Europa de pista coberta de 1973 e 1976 e participou em todas as edições da Taça da Europa entre 1973 (primeira participação portuguesa) e 1985, num total de nove presenças. |
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O eclético Júlio Fernandes
Um dos mais eclécticos atletas portugueses, Júlio Fernandes foi recordista nacional do salto em altura e triplo. Campeão de Portugal por 13 vezes - com destaque para os sete títulos consecutivos na altura (1960-1966) e de triplo por quatro vezes (1962, 1965, 1967 e 1968) - brilhou também nas provas de velocidade, até 400 metros, distância na qual chegou a 48,1 segundos.
Internacional em seis especialidades diferentes: altura (18 vezes), comprimento, triplo, 400 m e as duas estafetas, o atleta angolano vestiu a camisola da selecção por 27 vezes, tendo participado em todos os encontros da Selecção entre 1959 e 1971. O atletismo português vivia, como hoje, muito dos despiques Sporting- Benfica. Em 1959, o clube da Luz mandou vir de Angola Rui Mingas, prometedor saltador em altura. Imediatamente os dirigentes do vizinho de Alvalade respondeu com contratação de Júlio Fernandes, outro atleta angolano, nascido em Luanda a 26 de Dezembro de 1939. Na época seguinte, ambos viriam a igualar, na mesma prova, finalmente o velho (de 20 anos) recorde nacional do futebolista - atleta do Benfica Guilherme Espírito Santo, que saltara 1,88 em 1940. 9 de Março de 2015 |
"O leão que pula obstáculos"
Joaquim Ferreira fez parte de uma fabulosa geração de fundistas na década de cinquenta e sessenta do século passado. Atletas e treinadores que desbravaram o caminho que permitiu a consolidação de uma metodologia de treino que viria, uma década depois, a estar na base do sucesso do meio fundo e fundo em Portugal. O atleta nascido em Lamego a 15 de Abril de 1937 teve como colegas no Sporting Manuel Faria, Manuel Oliveira, Manuel Marques, Álvaro Conde e Armando Aldegalega e como adversários no Benfica José Araújo, Augusto Silva, Maximiano Pinheiro, Carlos Tavares e Júlio Pereira, entre outros.
Especialista em 3000 metros obstáculos participou nos Jogos Olímpicos de Roma 1960 onde terminou em 11.º na sua eliminatória. Sempre com as cores do Sporting foi hexacampeão de Portugal e bateu por cinco vezes o recorde nacional entre 1958 e 1962, passando o registo de 9.20.02 de Manuel Faria para 9.01.4. O pupilo de Moniz Pereira foi também um excelente especialista de corta mato sagrando-se campeão de Portugal em 1960 e fazendo parte da selecção nacional que assegurou o quarto lugar colectivo no Crosse das Nações, em 1958. Entre esse ano e 1964 fez ainda parte da equipa leonina que ganhou sete edições consecutivas da estafeta Cascais - Lisboa. Foto: Capa da revista Colecção Ídolos do Desporto 3 de Março de 2015 |
Percursor
José Pinto Gomes foi o melhor judoca português da sua geração. O alentejano, campeão de Portugal, atingiu o ponto mais alto da sua carreira, com apenas 22 anos, registando um sétimo lugar na categoria de - 63 kg, entre 32 participantes nos Jogos de Montreal 1976. O melhor resultado olímpico de um judoca luso até à data. As suas capacidades técnicas e físicas, com passado na luta greco-romana, assim como a dedicação à modalidade, acabaria por levar o atleta nascido em Évora a um nível elevado que permitiu à modalidade evoluir em Portugal para níveis confirmados pelas gerações seguintes. Todavia, as lesões acabaram por afasta-lo das medalhas em grandes competições internacionais e dos Jogos de Moscovo 1980.
Licenciado em Educação Física pela FMH viria a ser o técnico nacional responsável pela presença feminina nos Jogos de Atlanta 1996. Foto: O treinador José Pinto Gomes conversa com Filipa Cavalleri após o combate da sua pupila frente à judoca da Formosa Huang Ai-Chun, no Georgia World Congress Center. 2 de Março de 2015 |
Ganhou-se um fundista mas perdeu-se um toureiro...
Recordo aqui os tempos do prometedor toureiro barranquenho: "Com sobra cheia e público participativo, Manuel Damião foi o triunfador da tarde na sua terra. O alentejano, a recolher os maiores aplausos do público com uma boa faena, entendeu-se com um manso de Vasconcelos e Sousa D’Andrade. Recebeu o seu primeiro com verónicas cingidas, rematadas com meia desenhada muito ovacionada. O jovem toureiro teve uma lide em crescendo, enfrentou o segundo novilho, pisando-lhe os terrenos e cravando cinco ferros curtos com destaque para o deixado em terceiro lugar em sorte frontal bem executada e com reunião justa. Toureiro com planta de mando. Tem sentimento e garra. Com a espada foi fatal. Estoucada perpendicular de efeito rápido. Cortou duas orelhas. Colheu a simpatia do público Em suma, uma boa lide para o toureiro barranquenho que foi levado em ombros."
Texto ficcionado |
Cross das Amendoeiras em Flor nas Açoteias a 22 de fevereiro
A 38.ª edição do Cross Internacional das Amendoeiras em Flor realiza-se no dia 22 de fevereiro. A prova que já foi considerada por diversas vezes como a melhor do mundo decorre na Pista de Crosse das Açoteias, em Albufeira.
Classificações 4.ª Edição em 1980: 1.º Fernando Mamede (Sporting), 28.44,4; 2.º José Sena (FC Porto), a 11,5 s; 3.º António Pinto (Espanha), a 23,1.
Classificações 4.ª Edição em 1980: 1.º Fernando Mamede (Sporting), 28.44,4; 2.º José Sena (FC Porto), a 11,5 s; 3.º António Pinto (Espanha), a 23,1.
"Responderam que era maluco, mas disse que ia tentar"
Moniz Pereira: «Em 1945, quando comecei a treinar no Sporting, perguntaram-me o objectivo número um e eu disse: "Que um dia um atleta treinado por mim vá aos Jogos Olímpicos ganhar a medalha de ouro, e que o hino português seja ouvido em todo o Mundo." Responderam que era maluco, mas disse que ia tentar. Demorou 39 anos.»
Moniz Pereira festeja hoje 94 anos
11 de Fevereiro de 2015
Moniz Pereira festeja hoje 94 anos
11 de Fevereiro de 2015
Corrida dos Ofícios
Como hoje há corridas para todos os gostos, proponho a recuperação desta competição de 1953. Bairro de Alvalade, corrida dos empregados de mesa nas Festas da Cidade. Segundo o meu amigo Eurico de Barros os atletas "partiam do Largo Frei Heitor Pinto.O percurso era Largo Frei Heitor Pinto-Avenida da Igreja, a corrida acabava no fim desta. Era a Corrida dos Ofícios. Também havia a corrida dos "almeidas", a dos cantoneiros, a das floristas, a das varinas." Muito bom!!! Publico não faltava.
Jamor - regresso ao passado
Esta semana regressei ao 'Estádio'. Apesar de continuar a frequentar o Complexo Desportivo do Jamor, não entrava na pista principal há algum tempo. Integrei uma estafeta com os meus companheiros do DN numa corrida organizada para empresas.
Com alguma diferença das imagens que aqui vos deixo, envelhecido pelo passar dos anos, da degradação, da falta de obras, o 'Estádio' continua ainda hoje a ser um dos melhores e bonitos espaços desportivos nacionais que muitos portugueses só agora começam a descobrir.
Ai competi e treinei durante cerca de duas décadas. Passam os anos e sinto que continua a ser a minha segunda casa. A casa da minha adolescência. É um espaço muito agradável.
Nunca percebi porque é que a Federação de Atletismo ai deixou de realizar competições.Talvez porque há tantas pistas em Portugal que a do 'Estádio ' não é necessária. Tudo bem.
"Não vai Maomé à montanha vai a montanha a Maomé".
No sábado foi uma instituição bancária/jornal que organizou uma estafeta com um nome em inglês (é mais bonito) - Corporate Run - Run the Company - com 70 equipas e 280 atletas, agora chamados 'runner's'. 100 euros de inscrição por equipa. A corrida, ou melhor, como dizem os entendidos - o 'running' - parece estár na moda. É uma bela moda de rua que ainda não chegou ao atletismo federado.
PS: a minha equipa - Céu Neves, eu, Elisabete Silva e Rui Pedro Antunes - terminou num bom 39.º lugar com 51.29 minutos.
Fotos: Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian
9 de Novembro de 2013
Com alguma diferença das imagens que aqui vos deixo, envelhecido pelo passar dos anos, da degradação, da falta de obras, o 'Estádio' continua ainda hoje a ser um dos melhores e bonitos espaços desportivos nacionais que muitos portugueses só agora começam a descobrir.
Ai competi e treinei durante cerca de duas décadas. Passam os anos e sinto que continua a ser a minha segunda casa. A casa da minha adolescência. É um espaço muito agradável.
Nunca percebi porque é que a Federação de Atletismo ai deixou de realizar competições.Talvez porque há tantas pistas em Portugal que a do 'Estádio ' não é necessária. Tudo bem.
"Não vai Maomé à montanha vai a montanha a Maomé".
No sábado foi uma instituição bancária/jornal que organizou uma estafeta com um nome em inglês (é mais bonito) - Corporate Run - Run the Company - com 70 equipas e 280 atletas, agora chamados 'runner's'. 100 euros de inscrição por equipa. A corrida, ou melhor, como dizem os entendidos - o 'running' - parece estár na moda. É uma bela moda de rua que ainda não chegou ao atletismo federado.
PS: a minha equipa - Céu Neves, eu, Elisabete Silva e Rui Pedro Antunes - terminou num bom 39.º lugar com 51.29 minutos.
Fotos: Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian
9 de Novembro de 2013
"Somos viciados em imagens""A humanidade tem uma relação primordial com as imagens. São elas que alimentam e animam as relações entre o mundo exterior e interior.Sem imagens não haveria linguagem porque cada palavra não é mais do que uma forma de dizer imagem.E o investimento humano na criação e desenvolvimento de tecnologias ultrassofisticadas para captar e reproduzir confirmam o que Susan Sontag (Ensaio sobre Fotografia): "somos viciados em Imagens."
Joana Emídio Marques |
ROSA MOTA, considerada pela AIMS a melhor maratonista mundial de sempre, com Aurora Cunha em 1982. — com Rosa Mota e Aurora Cunha.10 de Novembro de 2012 ·
"A independência não existe. O que pode existir é a isenção – quando existe"
O meu velho mestre do jornalismo e atletismo, João Sequeira Andrade (85 anos), enviou-me um longo mail do qual partilho o seguinte: – "eu que ao longo de mais de 60 anos colaborei em diferentes jornais, que neles conheci muita gente boa e outra não tanto: é a convicção mais ou menos generalizada de que o jornalismo e o jornalista são perene expressão da verdade. Ora, tratando-se de simples mortais, todos nós somos susceptíveis de falhar, de errar, até de agir «inclinadamente» – e tanto como os políticos, os intelectuais, os militares, os professores, mas porventura menos que os carpinteiros, estes porque escudados no rigor do metro. Uma pequena dose de humildade faz falta – faz-nos falta – mas parece que não é artigo que se venda em qualquer escola de jornalismo nem que se cultive em todas as redacções dos órgãos da Informação. Afínal, todos temos partido, todos temos clube. A independência não existe. O que pode existir é a isenção – quando existe".
foto: campeonato nacional de clubes da primeira divisão em 1981, disputadas no Estádio Nacional. O jornalista do Diário de Notícias, Sequeira Andrade, entrega medalhas às atletas dos 800 metros, a partir da esquerda: Rosa Mota, Conceição Moura e Regina Babo.
foto: campeonato nacional de clubes da primeira divisão em 1981, disputadas no Estádio Nacional. O jornalista do Diário de Notícias, Sequeira Andrade, entrega medalhas às atletas dos 800 metros, a partir da esquerda: Rosa Mota, Conceição Moura e Regina Babo.
Virgínia Gomes, Graziela Guerreiro, Luísa Coelho e Graça António
campeãs nacionais 4x100 m, em 1983 no Jamor.
Ponte a Pé
Foto da segunda edição em 1983.
Classificação da primeira edição em 1982: 1.Fernando Reis, 2. António Riscado, 3. Rui Lopes, 4.Fernando Miguel, 5. Luís Costa, 6.Óscar Santos,7. A. Neiva, 8. Cipriano Lucas, 9. J. Abrantes, 10. F. Fernandes.
25 de Fevereiro de 2014 às 11:15 ·
Classificação da segunda edição: 1. Fernando Miguel, 2. António Riscado, 3.Rui Lopes, 4. Fernando Reis, 5.Aniceto Simões, 6.F. Francisco, 7.A Névoa, 8.A.Pereira, 9. J. Mourato.10. A. Costa.
Classificação da primeira edição em 1982: 1.Fernando Reis, 2. António Riscado, 3. Rui Lopes, 4.Fernando Miguel, 5. Luís Costa, 6.Óscar Santos,7. A. Neiva, 8. Cipriano Lucas, 9. J. Abrantes, 10. F. Fernandes.
25 de Fevereiro de 2014 às 11:15 ·
Classificação da segunda edição: 1. Fernando Miguel, 2. António Riscado, 3.Rui Lopes, 4. Fernando Reis, 5.Aniceto Simões, 6.F. Francisco, 7.A Névoa, 8.A.Pereira, 9. J. Mourato.10. A. Costa.
Hoje estou muito "futeboleiro" vá-se lá saber porquê... Todavia, neste caso - a foto da equipa do Belém de 1975 -, é mesmo para recordar uma grande equipa onde jogava o meu amigo 'Paco' Gonzalez. De 'Paco' dizia Peres Bandeira na época:"É um jogador extraordinário pela sua velocidade e pela sua técnica. É oportuno quando dentro da área e tem grande poder de remate e colocação. É uma autêntico operário da equipa. É um profissional que se alia da sua categoria de jogador para se integrar numa equipa que não há vedetas. Gonzalez, embora seja um jogador de grande classe, tem caracteristicas onde a humildade tem lugar." 19 de Maio de 2014
Hoje no Jamor, encontrei quatro antigos recordistas de Portugal: Vítor Mano, José Carvalho, Carlos Sustelo e Filipe Lomba. Foi um momento mágico. Eles representaram para mim as grandes referências do Atletismo que eu tive o privilégio de ver competir e admirar. Mas mais do que isso, nenhum deles, passados todos estes anos, perdeu aquela humanidade (demasiada humanidade) difícil de preservar, que eu sempre admirei nos campeões.
Foto: António Cachola, Norberto Serina, José Silva e Vítor Mano, no pódio, recebendo a medalha das mãos do dirigente federativo Carlos Cardoso, 1979
10 de Março de 2014
Foto: António Cachola, Norberto Serina, José Silva e Vítor Mano, no pódio, recebendo a medalha das mãos do dirigente federativo Carlos Cardoso, 1979
10 de Março de 2014
Foto de família
Sochi
6,16 metros
O francês Renaud Lavillenie bateu hoje o recorde do mundo do salto com vara em pista coberta, saltando 6,16 metros, num "meeting" em Donetsk, e quebrando uma marca que o ucraniano Sergei Bubka ostentava desde 1993.
http://www.dn.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=3688685
15 de Fevereiro de 2014 ·
http://www.dn.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=3688685
15 de Fevereiro de 2014 ·
No tempo em que havia público nas bancadas
Uma foto para os meus amigos mais velhos do atletismo identificarem.
No tempo em que havia público nas bancadas.
Dou duas pistas: 1 - é em Portugal. 2 - é uma prova internacional.
No tempo em que havia público nas bancadas.
Dou duas pistas: 1 - é em Portugal. 2 - é uma prova internacional.
Meus amigos aqui vai a identificação da foto:
Crosse da Nações 1959. Jamor. Pista número 2 onde estava instalada a meta. A prova decorreu num percurso desenhado no antigo Hipódromo. O pódio: os ingleses Fred Norris (1) e Frank Sando (2) e o francês Bediaf (3). Por equipas a Inglaterra dominou seguida da França e Bélgica.
Portugal foi 8º por equipas: 29º Manuel Faria, 32º Hélio Duarte;41º José Araújo, 42º Manuel Marques, 54º Dias Santos, 62º Júlio Carmo, 63º Henrique Inglês, 66º Joaquim Ferreira, Natalino Almeida (desistiu).
Portanto, quase todos acertaram no local o que não deixa de ter o seu significado.
Aquela pista sempre esteve associada à história do atletismo e do crosse em particular.
Segundo me contou Joaquim Ferreira, que participou neste ainda chamado Crosse das Nações (Mundial a partir de 1973) ai era a partida e meta de muitos do campeonatos regionais e nacionais de corta mato, com o percurso desenhado no hipódromo.
Hoje a pista é aquilo que todos vocês sabem. Integra o centro de alto rendimento.
Já o antigo hipódromo, onde até aos anos 90 se realizaram crosses e Lopes foi campeão mundial em 1985, está dividido por campos de râguebi e um campo de golfe.
A actual pista de crosse, do outro lado do rio, está à espera de ser ocupada por campos de futebol.
Quanto ao público: não deixa de ser impressionante a bancada lotada. Mas isso levar-nos-ia a outras conversas.
Abraços.
Crosse da Nações 1959. Jamor. Pista número 2 onde estava instalada a meta. A prova decorreu num percurso desenhado no antigo Hipódromo. O pódio: os ingleses Fred Norris (1) e Frank Sando (2) e o francês Bediaf (3). Por equipas a Inglaterra dominou seguida da França e Bélgica.
Portugal foi 8º por equipas: 29º Manuel Faria, 32º Hélio Duarte;41º José Araújo, 42º Manuel Marques, 54º Dias Santos, 62º Júlio Carmo, 63º Henrique Inglês, 66º Joaquim Ferreira, Natalino Almeida (desistiu).
Portanto, quase todos acertaram no local o que não deixa de ter o seu significado.
Aquela pista sempre esteve associada à história do atletismo e do crosse em particular.
Segundo me contou Joaquim Ferreira, que participou neste ainda chamado Crosse das Nações (Mundial a partir de 1973) ai era a partida e meta de muitos do campeonatos regionais e nacionais de corta mato, com o percurso desenhado no hipódromo.
Hoje a pista é aquilo que todos vocês sabem. Integra o centro de alto rendimento.
Já o antigo hipódromo, onde até aos anos 90 se realizaram crosses e Lopes foi campeão mundial em 1985, está dividido por campos de râguebi e um campo de golfe.
A actual pista de crosse, do outro lado do rio, está à espera de ser ocupada por campos de futebol.
Quanto ao público: não deixa de ser impressionante a bancada lotada. Mas isso levar-nos-ia a outras conversas.
Abraços.
O ardina olímpico
Ardina, como muitos dos fundistas portugueses até aos anos 40, Manuel Dias, marcou uma época e ficou conhecido pelas suas presenças na maratona dos Jogos Olímpicos de Berlim'1936. Na capital da Alemanha seguiu o argentino Zaballa até aos 15 km e ainda passou em quarto lugar a meio da prova (ver vídeo). Esse excesso de entusiasmo inicial e a utilização de uns sapatos de ginástica, muito leves, que que lhe haviam oferecido dias antes e que nem sequer experimentara, foram-lhe fatais. Ficou com os pés em sangue e teve que trocá-los por umas botas que um escuteiro lhe cedeu a dada altura do percurso. Foi 17.º no final.
Fundador de 'Record'
Manuel Dias foi atleta do Sporting até 1931, ingressando depois no Benfica. Foi 25 vezes campeão nacional, seis das quais na maratona e oito em corta-mato, entre 1926 e 1941. Anos mais tarde, ainda vendedor de jornais, saiu-lhe a sorte grande e, com o dinheiro ganho, fundou o "Record", juntamente com Fernando Ferreira, seu antigo companheiro de equipa no atletismo do Benfica, e Monteiro Poças.
O Manuel Dias foi uma grande figura. Um atleta fantástico. Merecia ser melhor conhecido. O sorridente rapaz da gabardine e boina foi segundo (???). No video da Leni Riefenstahl ele surge nos primeiros kms na frente. Depois...
http://www.youtube.com/watch?v=JQY6MfX5420
— em Pequena Maratona, organizada pelo jornal Os Sports, o vencedor Manuel Dias, do Benfica com fãs.
Fundador de 'Record'
Manuel Dias foi atleta do Sporting até 1931, ingressando depois no Benfica. Foi 25 vezes campeão nacional, seis das quais na maratona e oito em corta-mato, entre 1926 e 1941. Anos mais tarde, ainda vendedor de jornais, saiu-lhe a sorte grande e, com o dinheiro ganho, fundou o "Record", juntamente com Fernando Ferreira, seu antigo companheiro de equipa no atletismo do Benfica, e Monteiro Poças.
O Manuel Dias foi uma grande figura. Um atleta fantástico. Merecia ser melhor conhecido. O sorridente rapaz da gabardine e boina foi segundo (???). No video da Leni Riefenstahl ele surge nos primeiros kms na frente. Depois...
http://www.youtube.com/watch?v=JQY6MfX5420
— em Pequena Maratona, organizada pelo jornal Os Sports, o vencedor Manuel Dias, do Benfica com fãs.
Gabrielle Andersen-Schiess
Los Angeles 1984
A imagem e os sentimentos que desperta são indescritíveis.
Após cortar a meta em Los Angeles 1984, Gabrielle Andersen-Schiess disse aos jornalistas que queria terminar os 42.195 metros pois aquela talvez fosse a sua única oportunidade olímpica devido aos seus trinta e nove anos. A atleta suíça terminou em 37.ª posição entre 44 corredoras.
Los Angeles 1984
A imagem e os sentimentos que desperta são indescritíveis.
Após cortar a meta em Los Angeles 1984, Gabrielle Andersen-Schiess disse aos jornalistas que queria terminar os 42.195 metros pois aquela talvez fosse a sua única oportunidade olímpica devido aos seus trinta e nove anos. A atleta suíça terminou em 37.ª posição entre 44 corredoras.
"Rookie" Marc Márquez, o mais jovem campeão de MotoGP
Os Ídolos são as luminárias
"Os Ídolos são as luminárias da existência humana. Que não se dê lugar, porém, aos vícios da idolatria que conduz às trevas da razão e à alienação da alma!" Frassino Machado (Francisco Assis).
Foto: Jamor, Campeonatos de Lisboa de Fundo 1977. Francisco Assis, Armando Aldegalega, Renato Graça, Morujo Júlio...
"Os Ídolos são as luminárias da existência humana. Que não se dê lugar, porém, aos vícios da idolatria que conduz às trevas da razão e à alienação da alma!" Frassino Machado (Francisco Assis).
Foto: Jamor, Campeonatos de Lisboa de Fundo 1977. Francisco Assis, Armando Aldegalega, Renato Graça, Morujo Júlio...
Estádio do Restelo
Regressei ontem ao Restelo onde reencontrei velhos amigos do atletismo. Passamos uma agradável tarde chuvosa no topo norte do bonito estádio, não evitando alguma nostalgia de "um atletismo" que já não existe.
Regressar ao passado provoca sempre em mim emoções contraditórias. Por um lado, o puro prazer de recordar momentos marcantes com pessoas que gostamos. Por outro, um abrir de gavetas há muito fechadas.
Apesar dessa contraditória nostalgia gostei de reencontrar amigos que me fizeram sentir, mais uma vez, que valeu bem a pena ter representado o Belenenses durante cinco anos. 29 de Setembro 2013
Regressar ao passado provoca sempre em mim emoções contraditórias. Por um lado, o puro prazer de recordar momentos marcantes com pessoas que gostamos. Por outro, um abrir de gavetas há muito fechadas.
Apesar dessa contraditória nostalgia gostei de reencontrar amigos que me fizeram sentir, mais uma vez, que valeu bem a pena ter representado o Belenenses durante cinco anos. 29 de Setembro 2013
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"Que horas são?" do fotografo francês Robert Doisneau (1912 - 1994).
No tempo (60/70) em que, em Portugal, olhar para o relógio dava direito a uma canada na cabeça.
No tempo (60/70) em que, em Portugal, olhar para o relógio dava direito a uma canada na cabeça.
"Meu Deus, ajuda-me a sobreviver a este amor mortífero"
"Meu Deus, ajuda-me a sobreviver a este amor mortífero"
(embora também chamado de "Beijo fraternal")
Mais tarde alguém disse "...nada de amor, apenas o cumprimento do «protocolo» socialista...".
Um beijo histórico entre os políticos Erik Honecker e Leonid Brejnev, respectivamente secretário-geral do Partido Comunista da RDA e secretário-geral do Partido Comunista da URSS por ocasião do 30º aniversário da fundação da República Democrática Alemã em 1979.
As atletas russas Kseniya Ryzhova e Tatyana Firova, distinguidas com a medalha de ouro na prova de estafetas 4x400, no Mundial de Atletismo, em Moscovo, celebraram a vitória com um beijo. O ato tem sido alvo de polémica e é visto como protesto contra as leis anti-homossexuais aplicadas na Rússia.
19 de Agosto de 2013
(embora também chamado de "Beijo fraternal")
Mais tarde alguém disse "...nada de amor, apenas o cumprimento do «protocolo» socialista...".
Um beijo histórico entre os políticos Erik Honecker e Leonid Brejnev, respectivamente secretário-geral do Partido Comunista da RDA e secretário-geral do Partido Comunista da URSS por ocasião do 30º aniversário da fundação da República Democrática Alemã em 1979.
As atletas russas Kseniya Ryzhova e Tatyana Firova, distinguidas com a medalha de ouro na prova de estafetas 4x400, no Mundial de Atletismo, em Moscovo, celebraram a vitória com um beijo. O ato tem sido alvo de polémica e é visto como protesto contra as leis anti-homossexuais aplicadas na Rússia.
19 de Agosto de 2013
Heptatlo
12 de Agosto de 2013
"Um amigo meu" e não "um amigo"
Porque dizemos sempre "um amigo meu" em vez de "um amigo"?
Esse "Meu" que parece desnecessário, é na verdade indispensável.
Tenho amigos ou sou amigo quando a redundância é evidente:
eu sou amigo deles e eles meus amigos.
Foto: a história de Jake LaMotta, um exímio pugilista
O pugilista peso-médio Jake LaMotta (Robert De Niro), chamado de "o touro do Bronx", sobe na carreira com a mesma rapidez com que a sua vida particular se degrada, graças ao seu temperamento violento e possessivo.
Filme de Martin Scorsese realizado em 1980 e intitulado originalmente The Raging Bull. Protagonizado por Robert De Niro, Cathy Moriarty e Joe Pesci.
Uma grande nadadora
Seis medalhas na piscina de Barcelona. A risonha Missy Franklin é grande, muito grande. Uma grande nadadora: 1,85 m, 75 kg e calça o 46. 4 de Agosto de 2013
A caravana passa...
Ilha de Man 2013
Quando as grandes alegrias nos fazem chorar. Parabéns!!!
23 de Fevereiro de 2013 · Fauja Singh irá participar domingo na sua última corrida os 10 km de Hong Kong, aos 101 anos.
Singh, que fará 102 anos no dia 1 de Abril, diz que continua a "sentir bem para correr" mas que as corridas "começam a tornar-se difíceis na sua idade": "quero retirar-me enquanto me sentir em forma."
http://www.dn.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=3068356
Singh, que fará 102 anos no dia 1 de Abril, diz que continua a "sentir bem para correr" mas que as corridas "começam a tornar-se difíceis na sua idade": "quero retirar-me enquanto me sentir em forma."
http://www.dn.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=3068356
Marc Coma of Spain rides his KTM during the sixth stage of the third South American edition of the Dakar Rally 2011 from Iquique to Arica January 7, 2011. REUTERS/Eric Gaillard (CHILE - Tags: SPORT MOTOR RACING) RALLY/